[ galeria ] Manuel Messias, ou "O pescador morreu há 100 anos"!?

Em uma exposição na Caixa Cultural com abertura no longínquo Setembro de 2011 estava lá Manuel Messias dos Santos (1945 – 2001) com suas xilogravuras na Galeria 2 (nas coleções de Gutman e Kornis). Hoje, encontrar vestígios de sua obra mesmo na extensa Internet é bem complicado, a julgar por seu nome, tente lá no Google!
Mas dizia o enunciado da época: “MANUEL MESSIAS NAS COLEÇÕES GUTMAN E KORNIS. Sergipano que viveu e trabalhou no Rio, Manuel teve uma intensa produção entre os anos 60 e 90. Portador de problemas psiquiátricos que se agravaram ao longo de sua vida, ele tem poucas obras presentes em acervos públicos. Aluno de Ivan Serpa no MAM carioca, em 1963, foi orientado pelo mestre a produzir xilogravuras. Nesta mostra, estão reunidos 72 exemplares de pequenos e médios formatos pertencentes às coleções de Guilherme Gutman e de Mônica e George Kornis
E mais, cadê?
(……..)
Sua biografia, vinda dos confins da rede:
Manoel Messias dos Santos (1945: Aracaju, SE – 2001: Rio de Janeiro, RJ).
Gravador e desenhista.

Ao longo de sua carreira artística, dedicou-se especialmente à Xilogravura.
1961-62 – Deu início a sua formação artística como aluno de Abelardo Zaluar, no Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
1963-64 – Foi aluno de Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1968 – Realizou exposição individual na Fátima Arquitetura de Interiores, Rio de Janeiro.
Meados da década de 1980 – Foi tema de reportagens em jornais cariocas por entăo viver na miséria, depois de ter sido considerado um dos nomes mais importantes da gravura brasileira.

Participou, entre outras, das seguintes exposições coletivas:
1964 – Trabalhos de desenho e gravura, Galeria Instituto Brasil-Estados Unidos, Rio de Janeiro.
1965 – XIV Salăo Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1966 – I Bienal Nacional de Artes Plásticas, Săo Paulo, SP.
1968 –Três Aspectos da Gravura Contemporânea Brasileira (mostra itinerante – Panamá, Săo Domingos, República Dominicana; Bogotá, Colômbia; Quito, Equador; e Lima, Peru); XVII Salăo Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1969 – Salăo de Verăo do Jornal do Brasil, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro -premiado.
1980 – II Bienal Iberoamericana do México – premiado; Mostra Anual de Gravura de Curitiba, PR- premiado; III Salăo Nacional de Artes Plásticas, Rio de Janeiro- premiado.

Fontes
PONTUAL, Roberto. Dicionário das Artes Plásticas no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969, p. 475-6. Aqui
 e aqui.
 

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