[Este artigo foi escrito pela colaboradora Ana Slodoba]
A editora Cosac Naify é conhecida por lançar obras que são o sonho de consumo de qualquer devorador de livros: além de apresentar no catálogo obras consagradas, traduções de ótima qualidade e, como charme especial (como se precisasse mais!), material de primeira qualidade e capas caprichadíssimas. E para encorpar ainda mais a lista de clássicos (incluindo Os Miseráveis de Victor Hugo e Anna Kariênina do Tolstói), a editora publicou no último mês Moby Dick, de Herman Meville.
Mantendo o padrão, o livro chega às prateleiras como “a versão definitiva de Moby Dick“. Um dos mais importantes romances da literatura norte-americana, é narrado pelo marinheiro Ishmael, que descreve toda a jornada do navio baleeiro Pequod e, principalmente, a sede de vingança do capitão Ahab – que persegue uma grande cachalote que anteriormente arrancara sua perna.
São mais de 100 capítulos com descrições tão requintadas que absorvem o leitor do início ao fim. No final das contas, acaba agradando a todos os gostos, seja aqueles que querem uma boa aventura, seja por aqueles que queiram uma prosa escrita por um dos grandes artesãos da língua inglesa. E como se não bastasse a história em si ser excelente, a edição da Cosac ainda traz os seguintes extras:
– Tradução de Irene Hirsch, especialista nas obras de Melville (mestrado na USP sobre traduções de Moby Dick (1851) no Brasil; tradutora de Bartleby, O Escrivão) e minucioso trabalho de cotejos e pesquisa de vocabulário náutico por parte do tradutor Alexandre Barbosa de Souza.
– Valioso apêndice, elaborado pelo pesquisador Bruno Gambarotto, com três textos fundamentais para a compreensão da obra:
– Glossário Náutico ilustrado e uma vasta Bibliografia selecionada e atualizada.
O preço inicial de 99 reais (um tanto salgado) já está mais baixo em algumas livrarias, como a Saraiva (onde já é possível encontrar a obra por 66 reais). Para mais informações sobre o livro, não deixe de visitar o hotsite na Cosac Naify onde é possível ler o capítulo 85 da história (A Fonte) como degustação. Boa leitura!
[Este artigo foi escrito pela colaboradora Ana Slodoba]
Demais o site!