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Projota fala à Ambrosia sobre o formato de seu novo álbum

Projota está lançando seu novo single, ‘Nossa Lei’, com a participação de Xamã. A música, composta pela dupla de rappers com InsaneTracks, também ganha clipe dirigido pelo trio Aisha Mbikila, Herder Fruteira e Hudson Rodrigues. É o quinto single de “Tempestade Numa Gota D’Água”, álbum que vem sendo liberado aos poucos desde abril deste ano, e que será lançado pela Universal Music.

“Há alguns anos sou um grande admirador do trabalha do Xamã. Para mim, ele é uma das grandes revelações do últimos anos”, explica Projota.

Em coletiva de imprensa organizada pela Universal, o rapper contou como a colaboração se concretizou. “Essa parceria a gente já vinha ensaiando há um tempo, a gente sempre se seguia (nas redes sociais), trocamos zap, aí foi: ‘sai no meu disco, sai no seu?’ Mas aí saiu o meu primeiro e eu vi a música e disse essa é a do Xamã. Quando eu ouvi a batida eu pensei ‘é isso aqui que eu quero desenvolver com o Xamã’, ele tem um flow louco”.

Projota e Xamã

Quanto ao disco ser lançado aos poucos, ele respondeu à Ambrosia se é a maneira mais viável para se lançar música hoje em dia. “Olha, a primeira observa que eu coloco em cima desse assunto é que para cada artista vai funcionar de uma maneira. Vai errar quem pensar que encontrou a fórmula. Então a gente vai sempre se adaptando, aprendendo inclusive isso. O ano passado era de um jeito, esse ano é de outro. Isso dentro do meu trabalho, que eu tenho capacidade de analisar com todas as informações.”

Projota conta que havia um plano para janeiro, com todo um cronograma de lançamentos do disco, dividindo-o em três partes, o que acabou sendo mudado em virtude da quarentena. “Dentro da quarentena a gente já tem uma nova forma de consumo por parte do público, então naturalmente a gente precisou adaptar a forma de entrega desse material artístico, então estamos soltando uma música de cada vez. A gente ia começar com três de cada vez, mas com os videoclipes dentro desse espaço entre os lançamentos. Mas agora a gente resolveu lançar uma de cada vez por sentir que pelo menos dentro do meu projeto está sendo mais interessante, a galera está conseguindo consumir melhor, digerir melhor canção por canção, vídeo por vídeo antes de partir para o próximo. Mas como eu disse, para cada um funciona de um jeito. Não diria que e o que deve ser seguido, mas está funcionando para o meu trabalho.”, explicou.

Perguntamos sobre o caminho oposto. O que ele acharia de um disco conceitual, em formato físico. “Eu acho que quando você fala a palavra vinil, parece mais interessante como álbum físico. O CD eu já não vejo como algo viável hoje. Mas o vinil é legal e se encontra bem relevante hoje como algo conceitual, como algo para colecionador, para quem é amante do formato, gosta de sentir o cheiro do vinil. O CD eu já não vejo possibilidade hoje.”

“Já sobre lançar um álbum conceitual, se você tiver um álbum todo amarrado com um tema, é possível você lançar.”, continuou. “É como eu falei, alguns artistas vão lançar álbum e vai dar certo, mesmo não tendo todo esse conceito. Acho que para o nosso projeto a gente acreditou que não era o momento. Mas também é possível você pegar um álbum totalmente conceitual e ainda assim fazer um lançamento periódico. Um disco de 12 faixas, lançar uma a cada mês, pode ser algo bem interessante também.”

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