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O que Esperar do Novo Robocop?

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O trailer do remake de RoboCop, dirigido pelo brasileiro José Padilha, já está na rede e com ele se foram muitas das desconfianças e pessimismos por parte de quem não colocava a menor fé no projeto, uma vez que o que foi visto nesta prévia agradou à maioria. Claro, um remake do Robocop (como a maioria das novas versões e continuações de produções de sucesso) era desnecessário, mas o novo produto já está aí, quase pronto para ser testado pela a geração atual.

Comparações com o filme de Paul Verhoven são inevitáveis. O trailer já entrega como Alex Murphy é morto: é em um atentado a bomba em seu carro na porta de casa, vemos a explosão  e ponto final. Em 1987 Verhoven não nos poupou da violência gráfica, que quase nos colocou na pele do personagem, tamanha crueldade da execução por parte de Clarence e seu bando. O diretor holandês aportou em seu primeiro grande projeto hollywoodiano trazendo muito da crueza das películas que realizava em sua terra natal, títulos como Louca Paixão de 1973 e O Soldado Laranja de 1977.

RoboCop tinha como inspiração os quadrinhos de Batman: O Cavaleiro das Trevas e, talvez por isso, Frank Miller foi chamado para escrever a continuação em 1990, que teve o diretor de O Império Contra Ataca, Irvin Keshner , no comando. Naquela virada da década de 80 para a de 90 RoboCop era um dos personagens mais festejados da cultura pop. Estava em todas as mídias; gibis, games, desenho animado na TV, fora o merchandising. Depois de ter a franquia afundada pelo desastroso RoboCop 3 e por um insosso seriado de TV, o policial de lata acabou caindo um pouco no ostracismo, sendo lembrado apenas pelos fãs. O personagem porém, ganhou status cult.

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O novo filme traz o diretor de Tropa de Elite 1 e 2 o maior fenômeno pop brasileiro dos últimos nãos, porém, não esperem ver sua marca impressa. Não se trata de um filme de autor, Padilha deixou bem claro todo tempo que foi um diretor contratado pelo estúdio. Embora na mesa da Comic-Con em San Diego ele tenha feito um discurso bem chapa branca e protocolar, sabe-se que ele confidenciou ao amigo Fernando Meirelles que estava um tanto frustrado com a falta de espaço para executar ideias próprias. Mas fica a pergunta: será que a armadura preta foi ideia dele, herança do Capitão Nascimento?

No mais, o trailer deixa a impressão de que o filme foi feito para a geração atual, com a agilidade que ela demanda. RoboCop não se move mais como um tanque pesado, agora é ágil, salta, corre, sua armadura é bem parecida com a original (calma, fãs do original, a preta será apenas um dos visuais adotados), apenas mais slim, mas ainda veremos o porquê da já tão questionada mão humana. A data de lançamento nos E.U.A (7 de fevereiro) pode ser um indicador de que a Columbia e a MGM não acreditam que a produção possa fazer frente às super produções de meio de ano e sequer quis arriscar aquela pré temporada ali por meados de abril. Decidiram-se por um período sem nenhuma competitividade, afinal, não se sabe como será a reação da nova geração ao policial do futuro. Mas sem dúvida se for um grande sucesso, uma continuação está assegurada e com poder de fogo para encarar o verão.

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