Festival do Rio: Severina estabelece narrativa misteriosa na relação com os livros e seus leitores – Ambrosia

Festival do Rio: Severina estabelece narrativa misteriosa na relação com os livros e seus leitores

No caso do filme Severina o narrador onisciente, aquele que sabe e conhece as sombras e desvãos do que se narra, no caso do filme, um livreiro e escritor que tem uma livraria em Montevidéu, no Uruguai, ficaria em sua história ou a história de um amor várias lacunas à se preencher. No caso de um homem apaixonado que na sua cara vê uma leitora Ana Severina ( Carla Quevedo) entrar em sua livraria e lhe roubar constantemente livros com o alarme lhe dando o tom. Ele até dá uma dura nela, mas algo está para acontecer. Como um bom leitor que abre o livro e entra literalmente na história, ele está convicto que irá entrar na história dela.

Severina, segundo filme do diretor Felipe Hirsch, foi adaptada de um livro do escritor Guatemalteco Rodrigo Rey Rosa. Seus personagens que transitam pela livraria falam constantemente sobre o destino do livro ( físico) ocorrem com frequência  saraus de leitura de ficção. Ana ao roubar os livros situa para o narrador-livreiro sua motivação ao larapiar livros. Diz que tem um pai-namorado Otto (Alfredo Castro) e que eles fazem “algo” com os livros, mas o tal pai acaba indo pagar os livros depois do furto.

Uma relação entre  eles se inicia, mas aos poucos acontecem coisas que desfiguram a realidade que seria harmoniosa como um casal que curti literatura. O pai sofre um acidente esquisito e fica entre a vida e  morte. Ana começa a dar sinais de insegurança com relação ao pai, não sabe como o narrador se posicionará, caso o  pai morra. O filme aos poucos vai se transformando numa narrativa quase de suspense e a mente de Ana aos poucos se modificará dando início à sustos com relação ao futuro dos dois.

Cotação: Bom

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