Cultura colaborativa! Participe, publique e ganhe pelo seu conteúdo!

Mergulho – Cia Delas de Teatro

Mergulho é uma instalação.

Neste local há pessoas que vão se interligar.

Quatro meninas independentes ocasiona em cenas que se dão pela morte da camareira e nadadora. Ela era veloz na piscina, cronometrava seu tempo e tinha muitas medalhas.

A irmã, viciada em séries de televisão, curiosidades científicas, acreditou na gravação radiofônica falar com os mortos após a perda da irmã, na indiferença delas no dia a dia, vem a se comunicar por meio de um gravador afim de reparar sua culpa.

Uma balconista de uma relojoaria de um japonês vem trazer a dúvida da definição sexual, admirada e admiradora da nadadora, a intenção ambígua vem na cobrança do conserto do relógio para a irmã da falecida e ao oposto não cobrou a falecida na entrega, diz ser um conserto simples que não cobraria.

Destaque para a atriz Julia Ianina, atriz que faz uma jornalista de hotéis, viaja muito durante o ano inteiro, tem personalidade extravagante de mulher que põe à frente o seu ponto de vista em uma atitude feminina de vigor e decisão, que sua liberdade fica comprometida em relação emprego.

Ela como jornalista de hotel se envolve com a notícia da morte da camareira e a ambição lhe sobe a cabeça para noticiar o mórbido acontecimento ao dar ibope.

É considerado por ela que tem autonomia de pensamento, inclusive, que o veículo que passou para a frente sua matéria irresponsável, a possibilidade de recair à revisão, a culpa. Mas rendeu seu emprego e liberdade autoral, o que mostra a independência das pessoas interligadas, nas causas e consequências cabe ao crivo e bom senso.

Bem como a maneira como a camareira morreu, em uma aposta idiota.

Entrelaçadas histórias, há um reconhecimento da identidade das personagens enquanto pessoas com máscara e o público ganha foco por meio da fala da atriz, ela dá luz a platéia pela fala e nós somos atores, enquanto espectador da cena.

A linguagem é a presença das atrizes no cenário, instaladas com suas características pessoais, o discurso dá corpo a uma história que o destino dos personagens não há nada demais do que a performance de cada uma das quatro belas mulheres que exprimem o sobrenatural.

A ausência de palavras também faria um belo espetáculo.

O sinistro da presença de uma falecida vem em sobressaltos pelo som que assusta e causa arrebatamento.

Ficha Técnica

Direção Silvana Garcia
Coordenação dramatúrgica Cássio Pires
Elenco: Fernanda Castello Branco, Julia Ianina, Lilian Damasceno, Thais Medeiros
Assistência de Direção Maria Tuca Fanchin. Iluminação e Cenografia Marisa BentivegnaFigurinos Mira Haar Trilha sonora Arthur Decloedt
Preparação e Desenho de Movimento Fabricio Licursi
Produção: Companhia Delas de Teatro

Compartilhar Publicação
Link para Compartilhar
Publicação Anterior

Em novo álbum, “Vidas Pra Contar”, Djavan reitera seu próprio frescor

Próxima publicação

10 personalidades negras que revolucionaram o cinema

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia a seguir