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Crítica: Em "The Last Ship", o medo é um vírus letal

Seriados e filmes com a temática de vírus que desolam a humanidade têm aos montes por aí. Sejam aqueles que transformam as pessoas em zumbis ou os mais comuns, os que são provenientes de laboratórios e animais. Estamos lidando diariamente com notícias sobre o vírus Ebola e cada vez mais a dita Ficção está pintando um retrato bem próximo da realidade.
O denominador comum nesse tema é geralmente a luta pela sobrevivência. Uma família, um casal, um grupo distinto de pessoas ou mesmo um solitário que precisam encontrar um meio de viver nessa desolação toda e não ser infectado. O que culmina em alguns confrontos, sejam eles físicos ou intelectuais.
No caso de “The Last Ship”, que estreou no canal TNT nesta Segunda-feira 04 de Agosto, o problema vai um pouco além.
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Ao se verem isolados no Mar Glacial Ártico, o Comandante Chandler (Eric Dane) não faz a menor ideia de que a missão que está comandando nunca existiu. Foi apenas um pretexto usado pelo Pentágono para que ele escoltasse a virologista Dra. Scott (Rhona Mitra) até o ponto mais remoto do planeta. Ela está coletando dados e materiais para produzir uma vacina que irá salvar a população mundial de uma terrível epidemia. Porém, desde que chegaram ao Polo Norte, todas as comunicações foram interrompidas, e agora, quatro meses depois, eles não fazem ideia do que aconteceu no restante do mundo. Quando conseguem se comunicar com o Pentágono, as notícias não são nada boas. Resta agora ao Comandante Chandler continuar com a missão e auxiliar a Dra. Scott na produção da vacina e garantir a sobrevivência e lealdade da sua tripulação.
“The Last Ship” é um pouco diferente dos demais, pois ao invés de apenas lutarem por sobrevivência, estão batalhando para encontrar a cura e salvar a humanidade. Dessa forma, o perigo de serem infectados é constante tendo em vista que o laboratório fica dentro do próprio navio. Ainda assim, o medo é um vírus muito mais perigoso e se espalha tão rápido quanto.
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Eric Dane está muito bem na pele do Comandante Chandler e exprime liderança sem fazer muito esforço. Mesmo que seja o Capitão do navio, tem seus momentos de fraqueza o que apenas serve para humanizá-lo. Já Rhona Mitra, precisa urgentemente refazer algumas aulas de interpretação, pois ‘sua’ Dra. Scott é apática, quase letárgica. Sua atuação deveria conter mais emoção, o que não acontece. Britânicos não são tão sisudos assim e, afinal, ela é a responsável por todas as respostas em relação à epidemia, precisa ao menos mostrar alguma empatia.
É interessante também como outros personagens tem certo destaque, mesmo com papéis menores, o que acaba garantindo uma fluidez e melhor desenvolvimento da trama.
Bem, não vai dar para manter todos em alto mar o tempo inteiro, uma hora terão que buscar provisões, combustível e principalmente água potável. E é aí que a situação vai realmente complicar.
“The Last Ship” passa toda Segunda-Feira às 23h20, no canal a cabo TNT.

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