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Dexter: o verdadeiro começo da temporada

Cuidado! Este artigo pode conter spoilers!

O segundo episódio da nova temporada mostra como Dexter está tentando reassumir sua vida equilibrando as dificuldades de ser um pai solteiro em luto com as necessidades de seu Passageiro sombrio. Para Dex, respeitar o Passageiro sombrio é “como quando você entra em um avião, eles te dizem que se as máscaras de oxigênio caírem é para colocar a sua primeiro antes de ajudar as crianças”.

Nesse episódio temos vários assuntos que ficam em aberto e que serão o gancho para o começo do desenrolar das histórias que serão desenvolvidas nessa temporada.

O episódio teve dois crimes que ficaram em aberto. O primeiro é o assassinato brutal de uma mulher que teve a cabeça decepada e sua língua e olhos arrancados. Segundo a policial que encontrou o corpo, esse ritual (cortar língua, arrancar olhos, colocar várias velas douradas e outros ícones) pode fazer parte da Santa Muerte, que tem o objetivo de passar uma determinada mensagem e, no caso desse assassinato, a mensagem seria “você não vê nada, você não fala nada”. Num primeiro momento, Deb se mostra descrente quanto a esse motivo – o que para mim se mostrou ilógico, afinal, ela é uma detetive, tem que cogitar todas as hipóteses possíveis e não descartar algo sem nem ao menos analisar – porém, quando encontram na casa em que há um corpo com a cabeça estourada por um tiro uma foto da mulher morta anteriormente com o homem que haviam acabado de encontrar morto, Deb traz a possibilidade para a investigação.

O segundo crime é o investigado por Dex. Ao procurar caminhões para levar algumas coisas de sua antiga casa para o apartamento de Deb, Dex encontra uma mancha de sangue no chão de um dos caminhões. Podemos ver que, apesar de Dex se esforçar para se focar em sua vida atual, sua obsessão não cede espaço e o tortura sempre que há uma brecha.

Dex investiga a origem da mancha e chega até a um homem que retira animais mortos das estradas, mas o sangue no caminhão é humano, então Dex resolve investigá-lo mais de perto. Seguindo o homem, Dex acaba encontrando vários galões em um rio com corpos e cabeças de moças loiras. O homem, Boyd Fowler, assim como Dex gosta de ter um souvenier das pessoas que mata e guarda um mecha do cabelo de cada menina que assassinou.

Outro ponto importante no episódio, foi o desenvolvimento da suspeita de que Dexter Morgan e Kyle Butler podem ser a mesma pessoa. LaGuerta conseguiu três retratos falados de Kyle feitos com a ajuda da família de Trinity. Quinn juntou uma parte de cada desenho e se mostrou pensativo. Ele já vinha suspeitando que havia algo errado com Dex, pode ser que ele tenha juntado alguns pontos. Mas só nos próximos episódios saberemos mais. Eu não simpatizei com o Quinn desde que ele entrou na série. Com o envolvimento dele com a Deb comecei a sentir uma pontinha (bem pequena) de empatia pelo personagem, mas se ele chegar muito perto do segredo de Dex, talvez algo aconteça com ele, assim como com o Tenente Doakes na segunda temporada. Então não terei como saber se essa pontinha realmente se tornará em empatia, mas não estou ansiosa por isso, o personagem é um chato.

A melhor parte do episódio para mim foram as cenas de Dex com as crianças. Astor não consegue mais viver com Dex pois ele a lembra de um momento de sua vida em que ela achou que tudo seria perfeito, mas agora nada é assim. Ela decide ir morar com os avós e Cody, mesmo sem querer, vai com ela. No momento da série acho que a partida das crianças será algo positivo, pois Dex poderá se concentrar em outros assuntos e aprofundar seu relacionamento com Harrison (os dois juntos são ótimos).

Várias perguntas ficaram no ar com o episódio: sobre os crimes que podem estar ligados ao ritual de Santa muerte, sobre o possível serial killer Boyd Fowler, sobre as suspeitas de Quinn e a viagem das crianças.

O próximo episódio se chamará Practically Perfect. Segue promo:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=wZf27Q-69yc[/youtube]

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