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Primeira temporada de "Masters of Sex" o credita como melhor estreia televisiva da temporada passada

Transformar um livro não ficcional que ajuda a entender um pouco da evolução da sexualidade na sociedade americana em uma história seriada, é uma ideia um tanto arriscada, mas bem sacada. “Masters of Sex” foi a aposta do canal Showtime na temporada passada e com o sucesso, principalmente de crítica, sendo indicada para vários prêmios de TV, já está confirmada para uma segunda temporada.

Adaptação de Michelle Ashford do livro “Masters of Sex: The Life and Times of William Masters and Virginia Johnson”, a série acompanha as experiências conduzidas pelo Dr. William Masters (Michael Sheen, perfeito na obtusidade de seu papel) e sua assistente Virgínia Johnson (Lizzie Caplan, um achado) na década de 1950, sobre o comportamento sexual do ser humano e a forma como o corpo reage ao ato sexual.

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Essa primeira temporada foi estabelecendo seus personagens com o tempo dramático que a história pedia. Com isso, a relação entre Willian, casado com uma esposa desesperada para engravidar, e Virgínia vai sendo construído de acordo com a evolução de seus experimentos, numa interessante analogia entre as descobertas científicas e pessoais dos dois. A ambientação é precisa e os personagens coadjuvantes ajudam a arejar o interesse pela linearidade da proposta. Um dos pontos altos da temporada foi, sem dúvida, o dia que William demonstra humanidade pela primeira diante de Virgínia, numa cena de fim de episódio bem tocante. As tão comentadas senas de sexo são mais pudicas do que se imagina, mesmo para os padrões do canal (que assim como a HBO geralmente é bem democrática nas cenas de sexo de suas séries). O plot criado no finalzinho só aumenta a expectativa para a segunda temporada.

Mas o que faz de “Masters of Sex” a melhor estreia da última temporada de séries na TV americana, é a sua afeição a intimidade construída entre o casal, sobre todos os revezes emocionais e comportamentais. O sexo vira um meio para que esses seres se entendem e se relacionem.

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