“Ávidos pela vitória, quatro finalistas de um nebuloso jogo embarcam num vale-tudo para entreter e conquistar o público, comandados por uma voz. Enquanto esperam a próxima ordem, compartilham e misturam suas próprias histórias, reais e ficcionais.”
Vivemos cercados e apoiados em histórias sem, na maioria das vezes, questionar de onde vieram. O ponto de vista da “história oficial”, mesmo sendo continuamente transformado, nunca dá conta do todo. Há sempre quem fique de fora ou acabe injustiçado pela narrativa eleita.
Essa realidade foi a provocação de deu origem à “Meta”. A necessidade urgente de se ampliar as formas de reconhecimento de humanidade. A peça busca levar à cena diferentes corpos e histórias, incluindo grupos tidos como minoritários e vozes não-oficiais, promovendo uma reflexão sobre diversidade, identidade e sociedade.
“A exposição da sociedade capitalista que se apropria de pautas e narrativas até as esvaziar completamente. O consumo disfarçado de entretenimento que reforça um sistema desumano que atropela individualidade e coletividade reforçando o mérito e o triunfo de um único vencedor.”, reflete a diretora, Debora Lamm.
A dramaturgia foi concebida a partir das experiências pessoais dos quatro atores, partindo de histórias reais para criar uma ficção que tem como base um jogo onde todos podem narrar suas próprias histórias, ora como personagens, ora como atores.
“Estruturas de poder são aqui parâmetros para a encenação de um jogo. Um reality, como espelho da nossa cultura. Uma disputa que engole subjetividades, em um fluxo constante de competição e desejo de vitória. Quem controla o jogo? Quanto vale vencer? Quais são as regras? Em “Meta”, os sentidos e respostas estão abertos ao público.”, conta André Senna.
E Daniel Toledo complementa: “O trabalho dramatúrgico partiu de uma provocação sobre o universo dos reality shows como um palco contemporâneo para a disputa de narrativas biográficas. Sempre entendido como um jogo, como uma suposta competição em que sempre há vencedores e vencidos, ‘”Meta”’ tornou-se uma metáfora crítica e bem-humorada da vida e da exposição da vida, de uma sociedade formada por grupos e pessoas que deixam de formar comunidades a partir do momento em que – supostamente imperativas – relações de competição, concorrência e exploração se instauram.”.
Serviço:
ESTREIA: dia 19 de outubro (5ªf), às 20h
ONDE: Arena do Sesc Copacabana
Rua Domingos Ferreira, 160, Copacabana / RJ Tel: (21) 2547-0156
HORÁRIOS: 5ª a domingo, às 20h / INGRESSOS: R$ 7,50 (associado Sesc), R$15 (meia), R$ 30 (inteira) / HORÁRIO FUNCIONAMENTO DA BILHETERIA: 3ª a 6ª das 9h às 20h; sab, dom e feriados das 14h às 20h / CLASSIFICAÇÃO: 14 anos / DURAÇÃO: 70 min / CAPACIDADE: 262 espectadores / GÊNERO: dramédia / TEMPORADA: até 12 de novembro
Ficha técnica:
Dramaturgia: Daniel Toledo e André Senna
Direção: Debora Lamm
Elenco: André Senna, Cris Larin, Junior Dantas, Tainah Longras
Voz: Daniel Toledo
Participação: José Matos de Oliveira
Cenografia: Mina Quental & Atelier na Glória
Direção de Movimento: Denise Stutz
Direção Musical: João Vinicius Barbosa
Figurino: Tiago Ribeiro
Iluminação: Ana Luzia de Simoni
Fotografia: Renato Mangolin
Visagismo: Rafael Fernandez
Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação
Projeto Gráfico: Raquel Alvarenga
Gestão de Mídias: Rafael Gandra
Assistência de Direção: Reinaldo Patrício
Assistente de Produção: Reinaldo Patrício
Assistente de Visagismo: Manu Costa
Assistente de Cenografia: Alexsander Pereira
Cenotécnica: André Salles Cenografia e equipe
Costureira Cenografia: Rosângela Lapas
Costura: Atelier das Meninas (Maria)
Concepção de Projeto: André Senna e Bruno Colares
Direção de Produção: Monique Franco
Produção: Franco Produções Artísticas
Idealização: André Senna
Realização: Sesc Rio
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