Lançado em 2020, o disco Quadra é o mote para as apresentações do Sepultura, formado por Andreas Kisser (guitarra), Derrick Green (vocal), Paulo Xisto Jr. (baixo) e Eloy Casagrande (bateria).
Nos próximos dias 14 e 15 de julho (sexta-feira e sábado), a turnê passa pelo Sesc Belenzinho, em São Paulo, em duas apresentações na Comedoria. O evento já tem ingressos disponíveis.
O disco Quadra, que foi inspirado no antecessor Machine Messiah, é o foco do repertório da noite. Para Andreas, Quadra é a consequência do crescimento como banda e o resultado de se explorar novas possibilidades. “O lado A é mais tradicional, thrash metal, que representa o discurso do Sepultura, mas com elementos novos; o B é mais percussivo, com ritmos brasileiros; o C vai um pouco mais além com o violão, tem o instrumental como característica geral; e o D é aquela coisa mais ‘groovada’, lenta, com melodia”, explica.
Depois das apresentações no Sesc Belenzinho, Sepultura segue para show da turnê em Piracicaba no Sesc Piracicaba, no dia 20 de julho (quinta-feira), no mês de agosto, cumpre agenda na Europa.
Gravado na Suécia, o álbum tem produção, mixagem e masterização assinadas por Jens Bogren, que já havia participado da equipe do Machine Messiah. A principal novidade ficou por conta da participação de Emmily Barreto, da banda Far From Alaska, que divide os vocais com Derrick na faixa de encerramento.
No palco, a banda reforça o conceito do trabalho ao desmembrar a palavra “quadra”, que pode ser usada com diferentes conotações. “Todos nós viemos de diferentes quadras – países e nações com suas fronteiras e tradições, cultura, religiões, leis, educação e um conjunto de regras dentro das quais a vida acontece. Nossas personalidades, crenças, o modo de vida, a construção das sociedades e dos relacionamentos… Tudo depende desse conjunto de regras com as quais crescemos”, afirma Kisser.
Durante o isolamento social, em 2021, o Sepultura lançou ainda o álbum SepulQuarta, criado a partir de um quadro semanal que a banda promoveu em seu canal do YouTube, em que revisitou seu repertório clássico, mas também tocou músicas que não costumam figurar em setlists. Tudo isso foi feito contando com participações especiais de nomes como João Barone (Os Paralamas do Sucesso), Matt Heavy (Trivium) e Scott Ian (Anthrax), entre outros.
Comente!