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Uma trama para conectar pessoas

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“Integrar pessoas criativas e locais ociosos da cidade”. É assim que o coletivo TRAMA descreve sua iniciativa. Com base no conceito de economia compartilhada, em que se um dos membros tem algo a oferecer para o grupo o grupo pode fazer uso deste algo, busca-se a organização de eventos culturais pela iniciativa de vários interessados que contribuam cada um com uma parte da montagem.
O grupo foi formado por seis alunos de design da PUC-Rio após os resultados de uma matéria na qual desenvolveram um projeto voltado para a área de lazer. Os colegas Bernardo Brasil, Bruna Souza, Erik Lobo , Felipe Salazar, Karmel Arruda e Lucas Gebara  percebendo a nova onda de eventos espontâneos e colaborativos que têm marcado presença na cidade (como as feiras da gratidão) e seu potencial decidiram desenvolver uma infraestrutura para atrair pessoas com o potencial de serem mobilizadas e desejo de participar. “Designers, por exemplo, naturalmente gostam de mostrar seu trabalho e projetos”.
O TRAMA em si será uma plataforma digital (ainda em desenvolvimento) que permitirá aos usuários, conectados pelo Facebook, iniciar eventos em praças e outros locais públicos de baixa circulação (que devem ser inicialmente predeterminadas) ou se juntarem a eventos que já estejam sendo organizados. Cada usuária será marcado junto com uma contribuição, seja levando material, como caixas de som, ou contribuindo com alguma atividade, como uma oficina de pintura. Dessa forma com cada novo usuário interessado o evento vai se expandindo e ficando mais, completo, atraente e impactante. “O encontro vale quando faz pessoas com interesses semelhantes se conectarem”, explicou Felipe Salazar, “O objetivo final é montar uma TRAMA de pessoas que se conectem e possam articular sozinhas os eventos”.
O evento teste que ocorreu a poucos fins de semana (no sábado 29 de Novembro) mostra o potencial da empreitada. De dimensões humildes, o evento ocupou a praça Russel na zona sul do Rio de Janeiro com uma programação altamente eclética. Contando com música ao vivo, exposições de artistas, aula de malabares, oficina de atividades para crianças e muito mais, chegando até mesmo a incluir uma aula de yoga. Tudo isso orquestrado através das redes sociais com artistas e profissionais que o coletivo não tinha contato prévio. Prova de que a proposta do coletivo funciona. “Fomos entrando em grupos de atividades urbanas e páginas de artistas e empreendedores interessantes. Depois de um tempo ao falarmos nesses locais sobre o projeto, tivemos um bom retorno com vários interessados”.
Mais informações sobre o coletivo e o projeto podem ser buscadas na pagina do Facebook ou no site oficial.

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