Meu nome é Patty – Adaptação para o teatro paulistano por Fernanda Sanches

“Patty Diphusa é uma fantasia pop, um aglomerado de mulheres juntas num grande sonho de um jovem Almodóvar, que criava personagens frenéticos, incansáveis, cheios de taras, sonhos e desejos, e que acabou se tornando uma porta-voz privilegiada da Movida Madrileña, movimento cultural e libertário da Madri dos anos 80”
Como atriz pornô internacional, ela quer protagonizar sua época.
Partindo da premissa da fama internacional, reputação de porn star, Patty difusa se preocupa em como enlouquecer um homem.
A narrativa é uma ficção de aventuras e desventuras do desejo infindável.
Desdém por amigas típico de uma sex symbol e apreço pelos homens.
A consequência da paixão é um estupro, própria estampa do êxito de mau gosto em relação ao que caracteriza uma vítima.
Ela imprime à falta de conveniência, humoralmente, afirmando ser o argumento feminista na sua lógica de utilidade.
A comédia se instala na suscetibilidade, material de orgulho no cabaret.
Meu nome é Patty - Adaptação para o teatro paulistano por Fernanda Sanches – Ambrosia
Quando se fala em insegurança ela vê solidão e desespero.
Veio trazer este universo non-stop de sexo, noite e pornografia em uma atualidade ficcional.
A personagem trama um texto leviano no qual os personagens e suas características têm vínculo falso e características essenciais que constituem a precisão do pouco refletido. Ao mesmo tempo que a personagem considera a vantagem e o proveito para a satisfação, é composta pelo efêmero e transitório, na incessante e contínua busca por sexo.
Privado do repugnante, traz bons modos e meditação ao grave, delírio e alucinação ao trivial e regozijo e júbilo à surpresa. Purifica, exalta e engrandece o sexo como sublime, espiritual como transparência e leveza da permissividade de suas amizades, profissão e parceiros.
A frivolidade é viver os relatos sem crítica e fruir a comédia, falando dos tipos sociais em divisão de classe, controlar um padrão e conhecer a diversidade sem rigor.
Num tom intimista sem intimidade, inocente confissão devassa, superficial fundado na comédia de uma moda e prática de um melindre, a prudência é acanhada.
Meu nome é Patty - Adaptação para o teatro paulistano por Fernanda Sanches – Ambrosia

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