“Guerra é Guerra” só funciona em sua barulhenta superfície…

"Guerra é Guerra" só funciona em sua barulhenta superfície... – Ambrosia

É impressionante que, mesmo dentro de sua esquizofrenia banal cinematográfica, o diretor McG acabou conseguindo criar uma marca (plástica) em seus filmes, assim (e de igual irregularidade!) como o “adolescente” Michael Bay. Seus filmes são visualmente pop, pautados na histeria e nos diálogos engraçadinhos, mas fáceis. Óbvio que Guerra é Guerra não degeneraria à fama do diretor.

Reese Witherspoon interpreta Lauren, uma workaholic, que avalia a qualidade dos mais diversos produtos que estão no mercado.

Apesar de ser muito boa no que faz a sua vida amorosa vai mal. A encalhada pede ajuda a amiga Trish (Chelsea Handler, bizarra) que, contra a sua vontade, a incluiu em um site de relacionamentos. Coincidentemente, dois agentes da CIA acabam cruzando o caminho dela (claro, né!) e se apaixonam. Indecisa, Lauren resolve sair ao mesmo tempo com os dois, Tuck (Tom Hardy) e FDR (Chris Pine). O que ela não sabe é que os caras, além de agentes, são melhores amigos.

"Guerra é Guerra" só funciona em sua barulhenta superfície... – Ambrosia

O filme não vai muito além do plot, escrito por Simon Kimberg, e apesar do elenco ter sido bem criticado pela falta de química (o que discordo), McG pega os clichês que tem em mãos e carnavaliza a seu favor, o que acaba deixando a sensação de que acabou-se enxertando muito barulho para esconder um fiapo de história. Todos ali parecem ter se divertido, e seria hipocrisia dizer que nós, do lado de cá da tela, também não temos nossos momentos de puro entretenimento. Mas só. Falta juízo de valor em tudo ali, menos no senso de oportunidade em encher os cofres dos estúdios.

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