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“Quarteto Fantástico” ser reinventa mesmo com ritmo irregular

A reinvenção cinematográfica da HQ do Quarteto Fantástico segue a sólida tendência de uma abordagem mais sombria na apropriação de seu universo. De partida já se pode dizer que é muito melhor que a banalidade teen dos filmes anteriores. O ascendente diretor Josh Trank tem mão firme na apresentação dos personagens, especialmente na primeira parte do longa.

A história começa com um Reed Richards, o futuro Sr. Fantástico, ainda garoto, responsável por criar, antes dos 10 anos e na garagem de sua casa, um teletransportador intergaláctico, contando para isso com a ajuda de seu amigo Ben, o futuro Coisa. Os dois crescem junto, mas acabam separados quando Richards ganha uma bolsa para estudar na Fundação Baxter.

É no local que o protagonista conhece seus futuros parceiros e o antagonista na trama Victor von Doom (Toby Kebbell), um cientista que não vê nada de positivo na humanidade e se torna mais para frente o Doutor Destino. Os quatro são colocados para trabalhar juntos no desenvolvimento de uma versão maior da invenção de Richards, e acabam como os primeiros humanos a experimentarem a função do experimento.

É interessante  notar que mesmo nessa abordagem mais, digamos, séria da trama, Trank imprime uma dinâmica cômica por trás da urgência que vai se armando para o clímax esperado.

O elenco ajuda: Milles Telles (Reed Richards) e Jamie Bell (Ben Grimm) agregam uma consistência dramática até mais elaborada que os personagens que têm. Kate Mara (Sue) é um charme e Michael B. Jordan (Johnny Storm) dá um tapa na cara do burburinho causado por sua (bem sacada) escalação.

O carisma extraído desse encontro cênico ajuda muito a história, principalmente no momento em que ela vai se fragilizando, uma vez que o roteiro peca um pouco ao tornar o processo de construção da viagem interdimensional quase tão importante quanto a adequação de seus personagens à nova condição de heróis. Essa quebra de ritmo incomoda mas não afeta o todo.

Quarteto Fantástico é um divertimento leve, mas com a densidade necessária para esperarmos por uma franquia bem promissora.

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