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‘Oficina de Robótica Artística – Sons e Sentidos’ promove inclusão cultural conectando música e tecnologia

Voltada para pessoas surdas, a oficina oferece experiências educativas e sensoriais que estimulam a expressão artística dos participantes por meio da interação com a tecnologia.

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Foto: Divulgação

O projeto “Oficina de Robótica Artística – Sons e Sentidos” combina arte e tecnologia em oficinas gratuitas que utilizam música e robótica como ferramentas de educação e estímulo sensorial para pessoas surdas. As aulas, realizadas no Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), no bairro Laranjeiras, no Rio de Janeiro, são conduzidas em português e na Língua Brasileira de Sinais (Libras)

A oficina propõe o desenvolvimento de bonecos robóticos percussionistas e a criação rítmica por meio de softwares. Para possibilitar essa interação sensorial, o projeto utiliza mochilas vibratórias que transmitem as vibrações das batidas das músicas para quem as veste. Além disso, é utilizado um software visual de apoio à percepção rítmica, que permite acompanhar o ritmo dos instrumentos através de símbolos e uma linha do tempo exibidos em uma tela.

“O ritmo faz parte da vida de todos nós. Começando pelo coração. Uma analogia interessante falar de ritmo e coração, nos leva a pensar no afeto. Quando propomos uma oficina com pessoas surdas, foi pensando no desafio que é despertar o afeto através de batidas rítmicas utilizando tecnologias que permitem atrair essas pessoas para um lugar pouco conhecido, mas que está presente em sua vida”, destaca Stella Savelli, coordenadora da oficina.

A turma desta edição já está em andamento. Ao final da oficina, em novembro, será realizada uma exposição sensorial na Galeria de Arte, Ciência e Tecnologia do INES. A exposição apresentará os bonecos robóticos em ação, com performances rítmicas abertas aos frequentadores do espaço e ao público em geral.

A oficina pretende criar um ambiente onde imaginação e tecnologia se unem para transformar ideias em realidades, promovendo uma cultura de experimentação, colaboração e aprendizado, além de  incentivar o debate e a reflexão sobre as diversas possibilidades que surgem na interseção entre arte e tecnologia” comenta Stella.

Contemplado no edital Pró-Carioca Diversidade Cultural – Edição Paulo Gustavo (04/2023), da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, o projeto é coordenado por Jasmin Dansa e Stella Savelli em parceria com a Teia Cultural.

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