CCXP quer dizer Comic Con Experience — mas não tão rápido! O evento, que estreia no México no pŕoximo mês, adotou novo significado para a abreviação: a marca passa significar Comic Culture Experience.
“Ao expandir para o México, optamos por testar um novo posicionamento”, diz Beto Fabri, em nota, vice-presidente de conteúdo e da marca.
A alteração – além de reforçar o caráter multimídia – também é um caminho para evitar possíveis problemas legais com a versão mais famosa do evento, a San Diego Comic-Con. No Instituto Mexicano de Propriedade Industrial, o IMPI, “Comic Con” foi registrado em 2017 como pertencente aos responsáveis pelo evento estadunidense.
Há alguns anos, os californianos adotaram uma postura mais agressiva sobre a propriedade da marca. Eles a registraram em outros países e entraram em embate com quem a utilizasse sem autorização. A justificativa é que o público, de forma incorreta, assumiria que há uma ligação com a San Diego Comic-Con. O caso mais notório é o de Salt Lake Comic Con, de Utah (EUA), que se envolveu em um longo processo por violação de propriedade industrial movido pelos californianos.
No Brasil, a Santos Comic Con teve o mesmo problema e, após serem notificados extrajudicialmente e temerem a luta de “Davi contra Golias”, adotaram em 2014 o nome Santos Comic Expo.
O próprio evento do Omelete teve um grande “rebranding” há alguns anos, abandonando o logo original com o colorido cubo mágico em favor do nome CCXP. Também não é mais possível encontrar o sufixo Comic Con em nenhum canto do site oficial, nem na comunicação da organização nas redes sociais.
Com informações via UOL/Splash
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