Dez grandes filmes que você deveria ter visto em 2012

Shame

SHAME, de Steve McQueen

Shame é um filme obrigatório, até mesmo para os que o vão odiar, mas, assim como o personagem principal, não vai dar para passar por ele indiferente pois nossa apatia será corroída pela perplexidade de como o extremo pode ser tão humano. Um filme duro, expositivo e dos mais tristes já visto, porém de um grandeza artística sem tamanho. Um dos melhores, mais interessantes e pulsantes filmes já visto.

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a separação

A SEPARAÇÃO, de Asghar Farhadi

Um filme iraniano que versa sobre o abismo e atratividade que existem entre as relações. Uma direção completamente voltada para essa sintonização humanística. Um roteiro em que os meios e os fins justificam os seus propósitos e um resultado de uma verdade tão pungente que o filme entrou para a história. Imperdível!

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Drive

DRIVE, de Nicolas Winding

A estética como ferramente de um discurso. De Scorcese a Tarantino, todos os grandes nomes do cinema entendem que essa variação é a mais efetiva para o estabelecimento de um diálogo direto com o público. Drive sabe muito bem disso e se impõe como um tratado espetacular sobre os que compõem a sociedade (no caso, a americana) pelas margens. Belo filme!

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Argo

ARGO, de Ben Affleck

O que Ben Affleck consegue fazer com seu filme Argo é tornar um thriller político como agente de tensão para uma reflexão tanto sobre a relação do Oriente Médio com o Ocidente, quanto sobre como os maneirismos do gênero podem ainda comover e mexer com nossa tensão. Um filme brilhante e um tanto pertinente.

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Batman

O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE, de Christopher Nolan 

O diretor Nolan vai entrar para a história como o cara que deu credibilidade adulta e substancialidade humana aos filmes de super-heróis e com Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge ele alcançou o apogeu de suas pretensões. O filme é simplesmente uma obra-prima do gênero.

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Killer Joe

KILLER JOE, de William Friedkin

Esse filme representa o ressurgimento e sedimentação tanto do diretor William Friedkin quanto do ator Matthew McConaughey. Mas é na habilidade espantosa do veterano realizador em expor as vísceras de uma América um tanto ordinária que faz de Killer Joe um dos melhores filmes da década.

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007

SKYFALL, de Sam Mendes

James Bond é um mito, mas foi pela busca do homem que o cineasta Sam Mendes extraiu o filme mais contundente de toda a franquia. O entretenimento aqui busca uma reflexão espacial, pessoal e até dimensional para o fim de pedestais num mundo cínico como o que vivemos hoje. Filmaço!

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Moonrise Kingdom

MOONRISE KINGDOM, de Wes Anderson

Wes Anderson é daqueles cineastas que se impõem por uma estética própria conseguindo tornar orgânico um universo estranhamente próprio. E Moonrise Kingdom nos transporta para isso como uma eficiência impressionante.

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Tom Jobim

A MÚSICA SEGUNDO TOM JOBIM, de Dora Jobim e Nelson Pereira dos Santos

Em mais um ano em que a ficção nacional se mostrou apática, foi um documentário, de certa forma experimental, só com célebres (ou nem tanto) números musicais do grande Tom, que se destacou revelando como uma obra e um recurso simples de cinematografia justifica um gênio.

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Os Descendentes

OS DESCENDENTES, de Alexander Payne 

Num ano em que o mundo se apaixonou pelo lirismo de O Artista, fiquei realmente tocado pela força humana de Os Descendentes. Um filme de perturbadora simplicidade para falar sobre como o amor desmedido é bem mais substancial que uma simples fragilidade comum a vida adulta. Um filme para refletir por dias, anos…

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