Titanic e a febre do 3D

Titanic e a febre do 3D – Ambrosia

No ano em que o naufrágio do Titanic completa seu centenário, o clássico do celebrado diretor James Cameron é relançado em 3D, acompanhando a forte tendência de grandes obras hollywoodianas sendo convertidas para esta tecnologia.

Na época de seu lançamento, em 1997, o filme faturou 11 estatuetas do Oscar e representa hoje a segunda maior bilheteria da história do cinema, atrás apenas de “Avatar”, do mesmo diretor. Foi uma febre.

E tem tudo para voltar a ser, assim como esta onda de ver ou rever grandes títulos do cinema em 3D. Já há algum tempo, podemos observar a conversão de filmes antigos, ou a gravação de novos utilizando esta tecnologia. E tem uma explicação: além de atrair o público, os custos para essas conversões baixaram muito.

Titanic e a febre do 3D – Ambrosia

Com relação aos efeitos em “Titanic”, a maior diferença, em minha opinião, pode ser reparada nas cenas iniciais, onde robôs submarinos percorrem a carcaça do transatlântico; e depois, quando o navio já está afundando, que em algumas tomadas parece realmente que estamos lá dentro.

Na clássica cena em que Jack e Rose estão na proa do navio, houve intervenção para aumentar a profundidade de campo. Os atores foram digitalmente afastados e o vazio criado foi cuidadosamente preenchido. Neste momento também temos a sensação de participar da cena. Em entrevista a uma rede de televisão americana, Cameron declarou que a equipe trabalhou duro para tornar “Titanic“ uma “joia do 3D”.

De maneira geral, não há muita diferença do filme original para a versão em 3D. Eu, particularmente, não ligo muito para filmes assim, a não ser aqueles em que os efeitos são realmente mais chamativos, como no caso de “Avatar” e “Alice no País das Maravilhas”. Mas, de qualquer maneira, é um clássico, e não importa se em 3D ou não, é o tipo de filme que todos gostam de rever tanto tempo depois.

[xrr rating=5/5]

Titanic e a febre do 3D – Ambrosia

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