Já tem duas semanas que começou na Fox brasileira a quarta temporada de The Walking Dead e a influência de George A. Romero é gritante, e fiquei pensando que se não fosse o cara não teríamos World War Z, Shaun of the Dead, Marvel Zombies, nem 28 Días después. O nome do diretor e roteirista não é só vital para entender o subgênero de Terror que o mesmo criou como também compreender os fundamentos das criaturas: o que fazem, como se comportam e como se tornar um deles. Após quatro anos sem um filme para a telona, o septuagenário terá nos quadrinhos uma nova empreitada, Empire of the Dead, onde narrará uma série envolvendo mortos-vivos e vampiros tentando sobreviver.
A série terá quinze partes e será lançada em janeiro de 2014 com Alex Maleev no lápis e a cidade de Nova Iorque como cenário da minissérie, mais especificamente o Empire State. A Marvel apresentou a minissérie na New York Comic Con e Romero acrescentou que mesclará o Terror com problemas sociais e lançou algumas perguntas ao público sobre a convivência dos mortos-vivos com os vivos. Como seria? Seria o mundo que vivemos já parecido?
Romero e a franquia A noite dos mortos-vivos não são novos nas HQs. Na DC, o visionário criou em 2004 a minissérie Toe Tags, uma continuação de sua mítica trilogia, que mais tarde seria The Land of the Living Dead, que também adaptaria para a IDW. A narrativa se centrava num zumbi inteligente que, recordando de sua antiga vida, luta em busca de sua identidade. A Avatar desde 2005 vem lançando uma série de limitadas com personagens e o universo da franquia. Romero não esconde seu amor aos Quadrinhos, em entrevista na Comic Con pela Newsarama, disse: “…Cresci lendo quadrinhos (…). Escrever quadrinhos me empurra a explorar novas ideias e personagens que não poderia criar de outra maneira. Posso apagar certas coisas, como, por exemplo, os custos de uma cena ou como fazê-la? ” As capas de Arthur Suydam completam a edição que a Marvel apresentou na NY Comic Con – essa eu compro com certeza.