O lançamento de Poesia reunida (Relicário) uniu no sábado, 14 de setembr, os escritores e poetas Guilherme Gontijo Flores (co-organizador), Julia de Souza, Marcelo Ariel, Tatiana Eskenazi e Schneider Carpeggiani, numa homenagem a Maria Lúcia Alvim.
O encontro ocorreu na Livraria Megafauna (Av. Ipiranga, 200, Lj. 53, Edifício Copan, SP) com leituras e roda de conversa.
Poesia reunida traz, em cerca de 600 páginas, as diferentes fases e estilos da autora de Batendo pasto (prêmio Jabuti 2021), bem como os temas que a atravessaram em um arco de quase seis décadas. A autora, dona de uma obra multifacetada, tem neste lançamento da Relicário um trabalho criterioso e caprichado de sua poesiacompleta – com obras apresentadas pela primeira vez e outros poemas já publicadosem edições raras e esparsas.
“Maria Lúcia Alvim lutou a boa luta. Foi poeta brasileira até o tutano. Dançou com sua máscara épica de Dona Beja, riu das impropriedades dos seus conterrâneos, ministrou cura amorosa para os desamados, e quando se cansou do silêncio em meio à cacofonia do Rio de Janeiro, voltou para o
mato onde nasceu e de lá, cercada da pobreza existencial de galinhas e vacas, ingressou num minimalismo que é muito mais do que meramente estético: é ético.”
Ricardo Domeneck
Dona de uma obra multifacetada, a autora do volume de poesias Batendo pasto
tem no lançamento de Poesia reunida um trabalho criterioso e caprichado de sua poesia
completa – com obras aqui apresentadas pela primeira vez e outros poemas já publicados
em edições raras e esparsas.
No livro, temos um olhar abrangente sobre a produção poética de Maria Lúcia Alvim, que,
com a publicação de Batendo pasto viu reacender o interesse por sua obra poética, a partir
de uma torrente de matérias, reportagens, entrevistas e resenhas nos principais veículos da
imprensa nacional a respeito do livro, vida e obra de Maria Lúcia Alvim.
Comente!