Um relacionamento frustrado que desaguou na superação e, por fim, em um mundo novo e mais próspero. Esse é o começo, meio e fim da nova música da cantora, compositora e dançarina baiana Neftara. “Olhe para frente, siga sempre em frente, não olhe para trás, não quebre a corrente” são os primeiros versos de “Agora é minha vez!”, que, já de cara, demonstra o tom otimista da artista de Salvador. “É um convite para refletir sobre deixar o passado para trás e abraçar novas oportunidades”, disse ela.
“A canção, que tem batidas dançantes com uma atmosfera introspectiva, fala sobre as adversidades nas relações afetivas, ciclos que se encerram e outros que recomeçam, no entanto, o mais importante é seguir em frente, sem perder o bom humor, a música traz uma mensagem de superação e novos começos.”, refletiu Neftara. “A produção buscou criar uma música que fosse íntima e, ao mesmo tempo, animada, capaz de movimentar o corpo e lavar a alma. Dançar tem esse poder transformador, e o resultado é um projeto desenvolvido com muito amor, que simboliza uma nova fase.”
Mas, embora Neftara esbanje peito estufado e sorriso no rosto, não era essa a sua realidade quando compôs “Agora é minha vez!”. A artista relata que se apaixonou e se envolveu profundamente, mas não foi correspondida, já que a pessoa quis voltar para seu relacionamento anterior. Sem conseguir expressar a angústia, fez canção a partir desses sentimentos.
“Durante a produção dos arranjos, encontrei outras pessoas que passaram por situações semelhantes, e compartilhar essa vivência trouxe alívio e compreensão. A canção passa a mensagem de que por pior que uma experiência possa parecer, ela não é completamente individual e pode ser superada.”, disse ela.
A facilidade em descrever a letra e mensagem de “Agora é minha vez!” não é a mesma quanto à sonoridade. “Acredito que não posso me comparar com outras artistas no momento, me sinto indo na contramão do que eu vejo atualmente. Meu som é algo que possa agradar fãs de Xênia França, Liniker e Majur, pela sonoridade e por conta das ironias que a letra carrega. De todos os termos pop e afro-pop é o que eu mais me identifico. Tanto nesta quando em outras músicas minhas.”
Gravada na cidade de La Planta, na Argentina, a ficha técnica é razoavelmente extensa e é composta exclusivamente por músicos argentinos. Os arranjos e a produção musical é assinada por Leandro Mellid (também gravou contrabaixo elétrico), masterização por Felipe Tichauer (redtraxxmastering), edição e mixagem por Pablo Formica e gravação realizada no Estúdio Mirifico, por Facundo Lizondo. O piano foi registrado por Libertad Centero, guitarra elétrica por Léo Cárceres, saxofone por Jero Canovil, bateria por José Pepe Galaz e os corais por Anita Canggianelli e Ivana Baysse.
Sobre o produtor Leandro Melid, um adendo: “Eu e o produtor éramos ‘amigos’ distantes, até então, eu morava na Flórida e ele na Argentina. Quando eu apresentei a letra ele se identificou muito, pois estava passado por um processo de término parecido. Nos apaixonamos durante a imersão que fizemos para produzir o álbum em 2023, e hoje estamos noivos morando juntos em Salvador. Prova de que nos fez muito bem seguir em frente sem quebrar a corrente.”
Ficha técnica
Arranjos: Leandro Mellid
Contrabaixo elétrico: Leandro Mellid
Piano: Libertad Centero
Guitarra elétrica: Léo Cárceres
Saxofone: Jero Canovil
Bateria: José Pepe Galaz
Corais: Anita Canggianelli e Ivana Baysse
Edição e Mixagem: Pablo Formica
Masterização: Felipe Tichauer (redtraxxmastering)
Gravação: Estúdio Mirifico (Facundo Lizondo)
Fotos de divulgação: Euge Pennisi
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