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Noel Rosa ganha novo perfil biográfico por André Diniz com discografia comentada

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Noel, um perfil biográfico” (Numa Editora), de André Diniz, com capa de Mello Menezes, chega às livrarias ampliando a primeira edição, de 2010, destacando as principais características do compositor que uniu o morro ao asfalto com sua genialidade. Como pontua Diniz, “Noel era um compositor moderno; aliás até hoje algumas de suas letras são atuais. Cantou a modernidade do Rio, dos carros, dos cinemas, das fábricas, convivendo com compositores dos morros numa rica troca de linguagem.”

O lançamento será no sábado, dia 11 de janeiro, a partir das 14 horas, no Al Farabi, Rua do Mercado 34, com direito a roda de samba com Paulão Sete Cordas e Agenor de Oliveira, cantando Noel Rosa e outros bambas.

A nova edição, profusamente ilustrada, traz também uma discografia abrangente, comentada por Henrique Cazes, além de apresentar o leitor ao álbum “Noel Rosa, o poeta do samba e da cidade”, gravado em 2010 e cujo CD acompanhava a edição original. O álbum, que conta com a participação de Soraya Ravenle, Alfredo Del-Penho e Carlos Didier (biógrafo de Noel Rosa), agora está no streaming e pode ser acessado por um QR Code presente na nova edição.

Noel, nascido em 1937, morreu com apenas 26 anos em 1937, de tuberculose, deixando um precioso acervo de 259 composições. Sua meteórica carreira marcou profundamente nossa música popular, através de preciosas parcerias com Braguinha, Ismael Silva, Orestes Barbosa, Cartola e Vadico entre outros. Para o historiador Luiz Antonio Simas, o livro de André Diniz revela como o poeta do samba “testemunhou, atuou e ajudou a construir a história de um Rio de Janeiro que assistiu a transição entre o Brasil rural da Primeira República e o Brasil que, a partir da década de 1920, se transformou em um país cada vez mais urbano, complexo e multifacetado.”

Multifacetado como o próprio Noel, que chegou a estudar medicina antes de se tornar um compositor e viver de suas obras. Aliás, foi no emergente rádio dos anos 30 que Noel encontrou meios que garantissem a sua sobrevivência, já que era um fiel adepto da malandragem e da boemia. Como destaca Diniz, “o samba para Noel já atingira outro patamar na sociedade brasileira: o do malandro, o da dona de casa, dos pobres dos morros e dos subúrbios, dos intelectuais e dos ‘elegantes’ que passaram a ouvi-lo nos discos e pela radiofonia.”

NOEL ROSA, UM PERFIL BIOGRÁFICO

André Diniz

Numa Editora

Coleção Culturas Carioca

60,00

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