David Levithan constrói insólito romance entre dois meninos

David Levithan constrói insólito romance entre dois meninos – Ambrosia

Um colégio nada convencional aonde líderes de torcida andam de Harley Davison, a Rainha do Baile é um cara chamado Daryl (mas que agora prefere ser chamado de Infinite Darlene) e a união entre gays e héteros foi essencial para os durões aprenderem a dançar. Com esse pano de fundo, David Levithan constrói uma trama insólita na qual trata dos sentimentos e comportamentos de um cenário bastante familiar a muitos de nós: as vicissitudes do amor entre adolescentes, com uma diferença, a força incontrolável do primeiro amor entre dois garotos.

Garoto encontra garoto (Boy meets boy, tradução de Regiane Winarski, Galera Record) aborda uma utopia polêmica, onde hétero e homo convivem em harmonia. A narrativa conta a história de como Paul conhece Noah e o amor, entretanto ele estraga tudo da forma mais espetacular possível. A partir daí, vem o desafio da reconquistada e o surgimento de ultrarreligiosos e meio nazistas e um relacionamento antigo.
Pelos enxertos que encontrei, é um livro de uma linguagem íntima, uma narrativa que segue a linha de Judy Blume e Paula Danziger, comédia privada, memórias e gírias, um livro corajoso e com certeza bastante engraçado. Está na minha lista de aquisições.
David Levithan: Com 17 livros publicados, sozinho ou em parceria com outros escritores, é um dos mais importantes autores e editores de livros YA (jovem-adulto na sigla em inglês) dos Estados Unidos. No Brasil, a Galera Record publicou “Garoto encontra garoto”, “Invisível”, “Todo dia” e “Will & Will”, este último escrito com John Green. Editor na Scholastic e fundador e editor do site PUSH Imprint, dedicado a encontrar novos autores, Levithan tem um texto irônico e bem-humorado, com muitas referências culturais e ao universo juvenil, o que atrai leitores de várias idades. Sua obra, embora ele não goste de classificações, tem sido marcada por temas como a tolerância, a diversidade e questões de identidade.

Total
0
Links
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ant
Crítica: "Fúria" segue o estigma sem critérios de Nicolas Cage
Crítica: "Fúria" segue o estigma sem critérios de Nicolas Cage – Ambrosia

Crítica: "Fúria" segue o estigma sem critérios de Nicolas Cage

Um dos mistérios mais guardados de Hollywood é a trajetória errante de Nicolas

Prox
Vinicius Rosa promove série de desenhos andróginos que descontrói as imposições de gênero

Vinicius Rosa promove série de desenhos andróginos que descontrói as imposições de gênero

[CONTEÚDO ADULTO] A desconstrução de gênero se torna uma pauta cada vez mais

Sugestões para você: