Tudo sobre O Homem do Castelo Alto, de Philip K. Dick

Em setembro de 1945 o maior conflito da história da humanidade chegou ao fim, deixando um saldo astronômico de mortos de ambos os lados, a explosão de duas bombas atômicas e o vergonhoso holocausto perpetrado contra os judeus. Felizmente, a Segunda Guerra Mundial terminou com a derrota do Eixo, cuja ideologia desumana punha em risco não só valores de igualdade, liberdade e decência, mas também representou uma ameaça à própria continuidade da humanidade. Mas, e se os nazistas tivessem vencido o conflito? Que espécie de mundo teria advindo de sua soberania?

É o que responde de forma primorosa O HOMEM DO CASTELO ALTO, uma obra-prima do premiado escritor Philip K. Dick, autor do livro que deu origem ao filme Blade Runner – O Caçador de Androides.

Conheça esta obra obrigatória, relançada pela editora Aleph, que vem trazendo ao país a maior parte do vasto catálogo deste que é um dos grandes expoentes da literatura de ficção científica.

OUTROS LIVROS DO AUTOR

– Blade Runner: Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? (de R$ 49,90 por R$ 31,19) – https://amzn.to/2KJoaP0

– Eu Estou Vivo e Vocês Estão Mortos: A Vida de Philip K. Dick (de R$ 49,90 por R$ 25,97) – https://amzn.to/2XCUOIc

– Sonhos Elétricos (de R$ 49,90 por R$ 22,78) – https://amzn.to/2XyaOv7

– Realidades Adaptadas (R$ 49,90) – https://amzn.to/2xib2HU

– Um Reflexo na Escuridão (de R$ 49,90 por R$ 24,21) – https://amzn.to/2XyDKmB

SINOPSE DO LIVRO:

1962, a suástica é hasteada em Nova Iorque. A escravidão é legal, os judeus tentam sobreviver e o I Ching é tão comum quanto horóscopo. Nesta distopia, Philip K. Dick traz uma visão assombrosa da história que poderia ter se tornado real caso a Alemanha nazista e o Japão tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial. Este livro angustiante – adaptado pela Amazon Prime, ganhador do prêmio Hugo de melhor romance – estabeleceu Philip K. Dick no gênero, quebrando a barreira entre a ficção científica e o romance filosófico. Com design de Giovanna Cianelli, a capa conta também com ilustração inédita de Rafael Coutinho, que inspirado pelas obras de Norman Rockwell salienta um dos aspectos mais sombrios do livro: quão próxima da nossa realidade é a história alternativa criada por Dick.

EDIÇÃO DO VÍDEO: Jessica Torlezi (https://instagram.com/jessica_torlezi)

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  1. Ainda não li o livro mas a série "O Homem do Castelo Alto" é MUITO boa. Até me interessei de ler o livro por causa da série. E sim, o Daniel tem razão, a primeira temporada é bem arrastada. A partir da segunda melhora consideravelmente.

  2. Sobre essa discussão do "valor" de uma mercadoria, independente da posição política, ninguém tratou disso melhor do que Marx, naquilo que ficou conhecido como "teoria marxista do valor". E há excelentes autores que posteriormente desenvolveram esse argumento de Marx, como Isaak Rubin, Guy Debord (com o clássico "Sociedade do Espetáculo"), Robert Kurz e Moishe Postone.

  3. Hoje em dia os Olavistas fazem isso, imaginam uma ficção na cabeça deles, mas ao invés de escreverem livros fantásticos como esse, preferem alucinar e montar teorias da conspiração mirabolantes! Tipo o nazismo de esquerda…

  4. Esse conceito existencial do K. Dick (de existir em uma realidade falsa) é recontado pelo próprio autor em uma de suas últimas publicações, chamada Valis (já publicada pela Aleph). Nesta história, Dick se descreve na figura de Horselover Fat – que viu a luz rosa e se colocou numa busca por esta "nova divindade".

  5. Grande Felipe k pinto… Eu assisti a primeira temporada da série, baseada no livro, mas eu achei meio fraca a abordagem deles para os temas do livro. Só cheguei ao final da primeira temporada por conta da atriz principal que manda muito bem. Nunca li o livro, está na lista.

  6. Prefiro mil vezes a série, achei o livro chato e sem graça. No livro Joe é um cara velho e carrancudo, bem diferente da série que mostra

    ele como um jovem ingênuo, educado e apaixonado pela Juliana. Sem falar que o livro perde o
    maior tempo falando de politica nazista, ao invés de focar no romance da Juliana que pouco aparece nas páginas, e quando aparece só mostra Joe maltratando ela.

  7. Acho esse livro muito bacana. Apesar de particularmente não ter sido muito fã do final, a contextualização do autor de um mundo pós WW2 em que o eixo saiu vencedor, é simplesmente impecável. Recomendo pra quem gosta de livros sobre o tema.

  8. Eu li recentemente O Tempo Desconjuntado dele, e tem muito a ver com essa ideia que ele teve de não estar vivendo em uma realidade real, inclusive esse fato que vocês citaram que ele teve no banheiro tentando puxar uma cordinha que não estava lá, acontece com um personagem da história, e é o pontapé para ele desconfiar de tudo a sua volta. Fantástico! Quero muito ler O Homem do Castelo Alto! Video maravilhoso!

  9. Pena que o jabá acaba com o senso crítico. Esse desenho da capa está extremamente mal feito. Conheço o Coutinho e ele faz melhor que isso. E a fonte/design título é um erro indefensável. Tudo isso numa gande editora como a Aleph?! Não dá pra entender…

  10. Permitam-me uma crítica à excelente Editora Aleph (a editora que melhor tratou a ficção científica no Brasil). Eu sei que existe uma crise no mercado editorial brasileiro e que lançar novos títulos se tornou um grande risco. Mas boa parte das atividades da Aleph hoje estão concentradas em relançar seu próprio catálogo, com outras capas e as vezes a inserção de alguns extras. A quantidade de lançamentos da Aleph caiu drasticamente.

  11. 7:00 Então, sobre esses questionamento… Eu me surpreendo que ele ainda seja feito hoje em dia. Pois o Japão Imperial chega a ser pior que o Nazismo em diversos pontos. No período pós revolução Meiji o Japão se focou em se colocar dentre as maiores nações do mundo, usando de táticas como a republica dos canhoneiros para dominar outros países asiáticos, como podemos ver no caso da Coreia, que por meio de ameaça de bombardeio por meio de navios canhoneiros foi reduzida a protetorado japones e sumariamente dominada. O japão queria se colocar como único o país, dentre os grandes imperialistas, que tem o direito de domínio sobre a Ásia e chegou a entrar em guerra contra a russia em 1905 pelo domínio de território chinês (esta guerra foi a primeira a usar metralhadoras na história humana).

    Como fruto deste expansionismo e movimento de industrialização dentro do japão surgiu um discurso ultranacionalista ainda no século XIX e esse discurso evoluiu ainda mais durante o início do século XX dando origem ao que ficou denominado como Nacionalismo Showa, ou como alguns chama: Fascismo japonês. Nesta etapa a expansão não ficou apenas no domínio, mas criou também uma discurso novo que procurava legitimar o domínio japonês sobre outros países asiáticos por meio de racismo e preconceito, colocando os outros povos asiáticos como inferiores que deveriam ser forçados a um estado de servidão.

    Quando se tem início as guerras de expansão japonesa e, principalmente, a Segunda Guerra Sino-Japonesa em 1937 esse discurso de ódio e racismo evolui para alguns dos episódios mais grotescos e degradantes da história humana. Com episódios como o do estupro de Nanquim, onde uma cidade inteira sofreu com assassinatos e estupros em massa com no MÍNIMO 50 mil mortos (todos civis ou combatentes DESARMADOS), mas segundo estimativas esse número pode chegar até a 300 mil vítimas. Ainda temos a trágica história das Wianbu, mulheres que o exército japonês escravizou, muitas vezes sequestrando-as ou enganando-as com propostas de emprego, e forçou-as a servirem de escravas sexuais a suas tropas durante as diversas guerras pelo continente asiático. Há muito debate sobre o número de mulheres escravizadas, mas podemos dizer que seu número chegou pelo menos a 100 mil, com muitas sendo estupradas 30 ou 50 vezes POR DIA. Isso para não falar que o Japão ainda testou armas químicas em prisioneiros de guerra, soldados japoneses torturam prisioneiros e até faziam competições sobre quem conseguia matar mais prisioneiros de guerra.

    Isso somente para falar de alguns dados que encontrei em minhas pesquisas em livros e teses acadêmicas sobre o assunto. Japão imperial foi um governo que, no mínimo, deve ser igualado ao Nazismo.

  12. Por favor gostaria de saber se alguém poderia me informar o roteirista autor dessa frase sobre a Fortaleza da Solidão: ""Este é o único lugar onde eu possa relaxar e trabalhar sem ser incomodado! Ninguém suspeita de sua existência, e ninguém pode penetrar na rocha sólida, da qual ela é cortada!". Também gostaria de saber em qual história em quadrinhos essa frase aparece se possível. Eu ficaria bastante grato.

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