O cantor Anderson Freire participou da terceira temporada do podcast PodCrê. Além de falar sobre casamento, paternidade e vida com Deus, ele também recordou momentos marcantes de sua carreira.
De forma exclusiva, Anderson revelou a história por trás da canção “Raridade”, que dá título ao seu segundo álbum solo lançado pela MK, em 2013. O artista contou que escreveu a letra após uma visita a um presídio em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo.
– “Raridade” é muito única! Eu visitava presídios na época e, um dia, uma mulher me abraçou e falou: “Poxa, ora por mim! Existe jeito para mim? Você acredita?”. Eu imaginei a alma daquela mulher, ela chorava e eu orava por ela. Falei: “Essa alma tem valor”. Fui para casa e falei que ia escrever uma canção para a alma. Eu cresci na roça e ouvi falar da forma mais simples sobre o valor de uma alma. Comecei a ler na Bíblia sobre a cidade de Ofir, que tinha coisas raras, e olhei para a alma daquelas mulheres e só Cristo para identificar o valor mais raro que o ouro puro de Ofir. Aí, comecei a escrever “Raridade” – recorda.
– Voltei ao presídio e cantei “Raridade” pela primeira vez e falei que nunca iria lançar essa canção. Na hora de escolher o repertório do novo projeto, minha esposa, Raquel Freire, falou: “Essa canção não”. Mas não tem como colocar a graça de Deus nas nossas caixas religiosas e científicas. Não existe métrica quando Deus quer fazer algo. Você tenta, mas não, não tem controle – declara o artista.
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