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Shakira e Jennifer Lopez agitam o show do intervalo do Superbowl LIV com tempero latino

O show do intervalo do Superbowl LIV, no último domingo (2 de fevereiro) teve tempero latino. Pela primeira vez duas mulheres latinas comandaram a apresentação musical de maior audiência do ano. Até 1992, o intervalo da final do futebol americano tinha como atração algumas bandas militares, números de mágica, apresentações da Disney e eventuais aparições de artistas pop com menos peso ou evidência na mídia. Mas foi em 1993, quando Michael Jackson fez uma versão resumida do que ele apresentava na sua corrente turnê “Dangerous” que o halftime show virou um evento midiático, sempre com um grande nome da música pop.

A presença latina nesse ano foi bastante adequada, uma vez que a final foi realizada na Flórida. E essa representatividade veio também na escolha de quem iria cantar o Hino Nacional dos Estados Unidos. Demi Lovato, que possui ascendência mexicana e virou símbolo de superação no mundo da música após seu tratamento para se livrar do vício em drogas, executou o Star-Spangled Banner.

Provavelmente a predominância da diversidade no evento, que Jay-Z foi contratado pela NFL como consultor musical, foi um movimento da NFL para limpar a sua imagem após o caso polêmico com o quarterback Colin Kaepernick, que teve uma aposentadoria “forçada” após se ajoelhar  durante o hino em uma partida da temporada 2016 em protesto à opressão contra os negros nos EUA. Depois disso, o comandante da equipe do San Francisco 49ers (time que disputou a final de ontem com o Kansas City Chiefs) não conseguiu renovar com nenhuma equipe. Isso gerou um certo boicote de artistas negros e não brancos à NFL.

E o que todo mundo queria mesmo ver era essa colaboração da colombiana Shakira e a americana de origem porto-riquenha Jennifer Lopez trazendo todo o balanço da latinidade para a festa. A primeira atacou fazendo um medley de seus sucessos como ‘Hips Don’t Lie’ e muita coreografia. Já J.Lo mostrou suas habilidades de pole dance vistas em “As Golpistas” (que injustamente não rendeu uma indicação ao Oscar para ela).

Foi um show que, se não configura entre os melhores da história do halftime (que já teve Paul McCartney, Rolling Stones, Prince, Tom Petty, The Who) e nem mesmo dos últimos anos – difícil superar Lady Gaga em 2017, Beyoncé em 2013 e Madonna em 2012 – cumpriu com a proposta e, claro, mostrou muita superioridade à morna apresentação do Maroon 5 em 2019, chamado às pressas para ocupar o lugar de Rihanna, que recusou o convite em apoio a Kaepernick.

Daí você pode perguntar: o marido de Beyoncé aceitando o cargo de gestor do espetáculo quer dizer que a mágoa da comunidade artística negra passou? Bem, o casal Carter estava sendo monitorado durante a parte protocolar e, durante o hino, viu-se que permaneceram sentados…

Veja aqui os maiores shows do intervalo do Superbowl

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