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30 anos de Cavaleiros do Zodíaco no Brasil

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Em 1º de setembro de 1994, a televisão brasileira foi palco de um fenômeno cultural que marcaria gerações: a estreia de “Cavaleiros do Zodíaco” na extinta Rede Manchete, desenho de animação japonesa que abriu as portas para uma inundação de animes que não só marcaram uma geração, mas continuam sendo cada vez mais relevantes. Trinta anos depois, o anime continua a ser lembrado com carinho por fãs de todas as idades, consolidando-se como um marco na história da animação no Brasil.

A trajetória de “Cavaleiros do Zodíaco” até a TV brasileira começou com uma permuta entre a distribuidora Samtoy e a Rede Manchete. A Samtoy ofereceu 52 episódios do anime gratuitamente, em troca da exibição de comerciais dos bonecos Action Figures dos personagens. Na época, o anime era desconhecido no Brasil, mas rapidamente conquistou o público.

A trama de “Os Cavaleiros do Zodíaco” gira em torno de jovens guerreiros conhecidos como Cavaleiros, que vestem armaduras sagradas inspiradas nas constelações. Eles têm a missão de proteger a deusa Atena em suas batalhas contra outros deuses do Olimpo e entidades mitológicas que ameaçam a paz na Terra.

O protagonista, Seiya de Pégaso, junto com seus companheiros Shiryu de Dragão, Hyoga de Cisne, Shun de Andrômeda e Ikki de Fênix, enfrenta desafios mortais para defender Atena e a humanidade. Cada Cavaleiro possui habilidades únicas e um forte senso de justiça.

A estreia de “Cavaleiros do Zodíaco” foi um sucesso imediato. O anime alcançou altos índices de audiência, chegando a picos de 15 pontos no Ibope. A série foi exibida (quase a exaustão) sem interrupções até 1997, retornando brevemente em 1998. A popularidade do anime ajudou a Rede Manchete a se destacar entre os canais voltados para o público jovem.

Trinta anos após sua estreia, “Cavaleiros do Zodíaco” continua a ser uma referência cultural. A série está disponível em diversas plataformas de streaming. Além da série original, também foram produzidos filmes, OVAs (Original Video Animations) e spin-offs, como “Saint Seiya: The Lost Canvas” e “Saint Seiya: Omega”. Em 2019, a Netflix lançou uma nova adaptação em CGI, trazendo a saga para uma nova geração de espectadores.

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