Com menos de dois meses até a estreia do filme live-action “Barbie”, o público ainda não sabe exatamente o que esperar, porém este é justamente o trunfo da produção.
Uma notícia que aumenta ainda mais a curiosidade em torno do filme saiu nessa semana na Architectural Digest, que numa entrevista com a designer de produção Sarah Greenwood, a decoradora de cenários Katie Spencer e a diretora Greta Gerwig, o grupo revelou que os cenários do filme causaram escassez internacional de tinta rosa
“Eu queria que os rosas fossem muito brilhantes e tudo fosse quase demais”, afirmou Gerwig. Ela compartilhou que “a ‘criança’ era fundamental” – evocando a sensação de nunca esquecer “o que a fez amar a Barbie” quando jovem. “Por que descer escadas quando você pode deslizar para dentro da piscina? Por que subir escadas quando você pega um elevador que combina com seu vestido? disse Gerwig.
Para alcançar esse capricho, o mundo da Barbie precisava se tornar apenas isso – o mundo da Barbie. A única maneira pela qual a equipe de produção acreditava que poderia realizar a tarefa era criar um mundo de adereços, cenários, roupas e tudo o que fosse colocado dentro do quadro do filme.
Foi quando Greenwood soube que precisava obter aquele tom de assinatura da empresa Rosco até que não restasse mais nada. “O mundo ficou sem rosa”, disse o desenhista de produção.
Antes de acabar com a tinta rosa de Rosco, Greenwood, Gerwig e a equipe construíram um cenário no lote da Warner Bros. em Londres, inspirando-se na Kaufmann House de Palm Springs, na mansão vitoriana Queen Anne de São Francisco, nas pinturas de Wayne Thiebaud, bem como “Pee-wee’s Big Adventure” da história do cinema e “An American in Paris” de Gene Kelly.
Logo após a conversa com Gerwig, Spencer e Greenwood, o Los Angeles Times perguntou sobre a escassez e procurou Lauren Proud, vice-presidente de marketing global da Rosco, que confirmou: “Eles nos limparam na tinta”.
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