Mogli, O Menino Lobo
de Jon Favreau
Quem diria que um filme de Jon Fraveau estaria numa lista de melhores filmes, mas seu trabalho aqui surpreende ao resgatar uma magia do passado dos filmes da Disney para dialogar eficientemente com o presente, em sua relevância. Tudo pelo bom uso da força da memória afetiva. Leia a crítica.
O Quarto de Jack
de Lenny Abrahamson
Snowden
de Oliver Stone
Oliver Stone fez um filme controverso sobre uma personalidade mais controversa ainda. E o resultado é uma urgente radiografia sobre a noção de nossa própria cidadania. Leia a crítica.
A Grande Aposta
de Adam McKay
Boi Neon
de Gabriel Mascaro
A Chegada
de Denis Villeneuve
De fato, o diretor Dennis Villeneuve é um dos mais interessantes hoje, em Hollywood. E sua ficção científica não fugiria a expectativa que o cerca. A Chegada humaniza o gênero por seu misto de inteligência e abrangência. E não sai de nossa cabeça durante um bom tempo… leia a crítica.
Spotlight
de Tom McCarthy
Desde a pulsante safra cinematográfica americana dos anos 70, esse é um dos melhores casamentos entre cinema e jornalismo, especialmente na pungência do discurso. É difícil fazer o simples, ainda mais “baseado em fatos reais e muito conhecidos“, mas o filme transforma bem essa aparente simplicidade (até narrativa) num contundente filme-denúncia. Leia a crítica.
13ª Emenda
de Ava DuVernay
Esse documentário – sobre como a discriminação racial histórica tem influência direta no cada vez maior inchamento da população carcerária americana – do Netflix, é tão devastador, mas tão devastador, que toda e qualquer reflexão que levanta, vem acompanhado de uma certa desolação, que diz muito sobre a falta de sentido por esse tema ainda ser tão atual. Eis o melhor filme feito pela plataforma de conteúdo, que precisa ser mais visto, debatido e absorvido.
Aquarius
de Kleber Mendonça Filho
Sim, Aquarius é mesmo um filme muito polêmico. Mas só é assim por vivermos sob o atual estado político que vivemos. Por isso é um filme tão importante. E histórico. Kleber Mendonça Filho se vale dessa alegoria para nós mostrar como a dignidade de um indivíduo está atrelada à memória e a preservação do que resta dela. Dignidade e memória. Dois princípios que o país não tem. O filme existe para deixar isso bem claro.
Leia também
Aquarius arrebata ao questionar o tempo e a ética humana; Aquarius é o poder do cinema íntimo e metafórico de Kleber Mendonça Filho
Elle
de Paul Verhoeven
Elle te propõe um exercício de compreensão de personagem. E isso requer uma revisão de conceitos próprios e entendimento da noção de empatia para fazê-lo. Assim, acabamos entre a perplexidade incomoda e a assimilação silenciosa do quanto o indivíduo pode ser particular na universalidade do desejo. Um grande filme! Leia a crítica.
MENÇÃO HONROSA!!
Mãe Só Há Uma
de Anna Muylaert
O cinema de Anna Muylaert é um cinema de comportamento. E é dessa abrangência que ela consegue extrair tanta propriedade sobre o que filma. Mãe Só Há Uma veio logo após Que Horas Ela Volta?, um dos melhores filmes do ano passado. Se antes jogou luz sobre a incoerência arraigada nas relações sociais, aqui é assertiva ao discutir sobre como a identidade ainda é um ponto de cisão e compreensão de um seio familiar. Leia a crítica.
Outros destaques dignos de estar nesta lista, foram: O Filho de Saul, Deadpool e A Bruxa.