Cultura colaborativa! Participe, publique e ganhe pelo seu conteúdo!

Alcatraz – Mais uma louca criação de JJ Abrams

Que o J.J. Abrams tem ideias criativas, ninguém pode negar. Desde Lost e Fringe, o então pouco conhecido produtor fincou de vez sua marca no mercado SciFi/Drama de seriados. Sempre apostando no desconhecido, no mistério, Abrams, fez de Lost um inegável sucesso, mesmo tendo decepcionado os fãs com um final que deixou a desejar. Ainda que tenha abandonado o barco de ambos os seriados, seus créditos ainda assim, são merecidos.

Em Alcatraz, Abrams não foge muito da sua cartilha ação+mistério+suspense, então qual é o diferencial? Honestamente, nenhum. Não há nada de diferente em Alcatraz, a não ser uma nova história, novos personagens e cenário. A prisão de Alcatraz conhecida mundialmente, teve suas atividades encerradas em Março de 1963 após a fuga de um preso. O Estado alegou que o fechamento era por causa dos altos custos ao Governo e que seria mais lucrativo montar uma prisão nova, do que continuar mantendo Alcatraz. Três presos desapareceram de suas celas em Junho de 1962, algumas evidências foram encontradas, mas nada além disso. Oficialmente eles ainda constam na lista de detentos, mesmo que seus corpos nunca tenham aparecido.

Talvez baseado nisso, Abrams tenha se inspirado para desenvolver o roteiro do seriado onde uma força de tarefa especial (lembra algo?) é criada para procurar os mais de 300 presos e guardas que desapareceram da unidade na década de 60. Eles não só sumiram sem deixar nenhum vestígio, como estão voltando mais de 50 anos depois aos dias de hoje sem sequer terem envelhecido. Como se para eles o tempo não tivesse passado.

A pergunta é: quem fez isso e por que os está mandando de volta só agora?

Nenhum dos desaparecidos tem qualquer lembrança do que aconteceu, mas continuam cometendo os mesmo crimes pelos quais foram presos, só que com algumas tarefas extras. E encarregado de capturá-los está a Detetive Rebecca Madsen (Sarah Jones) que encontra no especialista Dr. Diego Soto (Jorge Garcia) um companheiro nas investigações.

A frente do time está Emerson Hauser (Sam Neill), antigo guarda de Alcatraz que desde então segue em busca de respostas para o ocorrido.

Ele mantém um laboratório e tudo relacionado aos presos em uma sala dentro das instalações de Alcatraz com a mais avançada tecnologia. Rebecca e Soto não fazem ideia do que tudo aquilo representa pois Hauser gosta de deixa-los no escuro, apenas cuidando de um caso por vez. O que mais intriga Madsen é o fato de que seu avô é um dos presos e que ele continua solto.

Não se sabe quando eles vão aparecer, quem vai aparecer, onde e como…a eles só resta esperar e tentar captura-los. E eles tem que ser rápidos, pois só os criminosos mais perigosos eram condenados a Alcatraz.

Então, se não há novidade nenhuma por que assistir? Mais uma resposta simples: curiosidade. Afinal, é ela que nos move, dando início a vontade de assistir a um determinado filme, seriado, ler um livro e etc. Por mais que a fórmula usada por Abrams seja antiga, ele consegue criar um mistério como ninguém. Sempre bom dar uma chance as novidades pois mesmo que Lost tenha terminado mal, não dá para julgar o seriado todo por isso. E Fringe continua muito bem, com sua audiência estável e o plot caminhando como deveria.

Portanto dê uma chance a mais essa loucura criada por Abrams. Pode ser que se surpreenda ou se não, ao menos ter tentado.

O seriado é exibido pela Warner Channel todas as Segundas, às 22h.

[xrr rating=3/5]

Compartilhar Publicação
Link para Compartilhar
Publicação Anterior

Once Upon A Time – Um seriado de contos de fada deveras interessante

Próxima publicação

Pocket Games: Triple Town

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leia a seguir