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“Dente por Dente” não assimila sua própria proposta

Dente por Dente sofre da falta de assimilação de seu próprio gênero. O que sacrifica diretamente seus efeitos como um todo. Juliano Cazarré interpreta Ademar, que um dia descobre seu sócio assassinado num quarto de hotel. Junto com a viúva (Paola de Oliveira), ele começa uma investigação algo sobrenatural, que o leva a uma estrutura ainda maior por trás do crime em si.

A direção é da dupla Pedro Arantes e Júlio Taubkin e o roteiro de Arthur Warren propõem, mas não sustentam a aura de suspense sobrenatural que a trama precisa para funcionar. Na verdade, ela até começa abrupta demais para que possamos absorver a intrincada linha de raciocínio que o protagonista vai tecendo ao longo de sua busca.

Para piorar, a direção ainda lança mão de uma narração em off que nada ajuda efetivamente o andamento da história. Os personagens são apresentados em marcações de novela, e suas caracterizações ressoam seus clichês mais surrados.

Entretanto, para além de um roteiro sem qualquer novidade para o gênero, é realmente a falta de uma construção climática para que compartilhássemos das reações taciturnas de Ademar, que mais depõe contra o que um filme intitulado Dente por Dente propõe.

Nota: Ruim – 2 de 5

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