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O artista baiano Leonel lança clipe bem humorado para “Agora a Dor Bateu”.

De jeito calmo e descontraído, o artista baiano Leonel propõe uma releitura da Bossa Nova, a partir de estilos diversos como o Pop, o Indie Rock, o Jazz e o Samba, criando uma miscelânea sonora de novas e instigantes combinações. As canções calmas, suaves e melancólicas, tocam em temas contemporâneos como as incompatibilidades, rejeições, incertezas e outras questões sentimentais e existenciais. Em julho deste ano, o artista lançou seu segundo EP, Leonel II,  com quatro canções focadas numa jornada interior.

Abrindo dinamicamente o EP, a canção “Agora a Dor Bateu” funciona quase como um cartão de visitas do que está por vir; uma primeira apresentação de todos os elementos para o posterior processo de redução proposto pelas músicas seguintes. O som traz elementos fortes da bossa nova e do samba mais clássico, ressaltados, principalmente, pelo baixo acústico de Nino Bezerra, o violão de Leonel, a percussão de Bernardo Passos e o trombone de Matias Traut. “A canção foi composta num momento em que refletia em situações específicas da minha vida; momentos em que guardei coisas que queria ter falado; posto pra fora, por um motivo ou outro. Pensei em como aquilo me fez um certo mal e comecei a pensar nas consequências disso e pensar num aspecto mais amplo da comunicação. Num momento em que a comunicação se dá,  majoritariamente, por mensagens curtas e diretas, facilmente apagáveis, esse tópico se revela interessante e rico de ser explorado”, explica Leonel.

O clipe, de “Agora a dor Bateu”, foi realizado pensando nas possibilidades diversas de metáfora e rimas que a premissa poderia gerar com a canção. “A ideia de estar preso numa ilha deserta, achar um tesouro escondido, se afogar, entre outras coisas, dialogam de maneira muito rica com os temas que circundam a música, a dificuldade de se abrir, as coisas que guardamos no peito, as consequências de guardar tudo para si”, explica Leonel.

Foram utilizados símbolos e convenções diversas de filmes e histórias que se passam em ilhas desertas.” A garrafa com o mapa, o baú do tesouro, as garrafas vazias, tudo isso contribuiu com a construção de um cenário rico e instigante para o desenrolar da história e das metáforas que compõem o clipe”, complementa. O cantor e compositor também foi responsável por dirigir o vídeo, que foi gravado numa ilha próxima a reserva Sapiranga, em Barra de Pojuca, na Bahia. “A ideia foi utilizar um estilo mais direto e documental, com uma lente mais aberta e ângulos mais amplos, visando uma imersão maior nessa ilha que carrega diversos significados com a música. A colorização e os filtros utilizados, também, sugerem uma sensação nostálgica que se assemelha ao visual de fotos antigas e desgastadas, trazendo uma textura familiar que aproxima o espectador da experiência”, explica o diretor Leonel.

Ficha Técnica:

Direção, Roteiro e Montagem: Alan Leonel

Direção de Fotografia e Filmagem: Davi Torres

Assistência geral e Still: Ignácio Espinoso

Captação de Imagens extras: André Bahiense

Baixo: Nino Bezerra

Bateria: Marcelo Brasil

Percussão: Bernardo Passos

Trombone: Matias Traut

Violões: Leonel

Guitarra: André Bahiense

Voz: Leonel

Arranjos: Leonel e André Bahiense

Produção: Leonel e André Bahiense

Estúdio: WR

Mixagem: André Bahiense

Masterização: Absolute Master

 

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