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“Simplesmente Acontece” e os dois lados dos clichês…

Todo o arco dramático de um romance cinematográfico se resume ao que acontece entre o encontro e seu aparentemente final feliz. Simplesmente Acontece traz à essa cartilha um sabor britânico, com leves pitadas americanizadas.

Essa mistura se revela sua qualidade e seu defeito. Todos os clichês possíveis estão contidos nesse desencontro que formata um casal de amigos de infância que se amam para além das convenções de seus afetos. Rosie (Lily Collins) e Alex (Sam Clafin) são amigos inseparáveis e – de acordo com imaturidade desse tempo juntos – camuflam e não entendem o que sentem um pelo outro. Isso explode quando ele ganha uma bolsa para Harvard (nos EUA) e ela engravida. Daí suas vidas presentes sofrem da carência desse passado.

O roteiro peca pela infantilização do conflito (numa visão “Disney” dos termos): qualquer relação que o casal protagonista faz antes de, enfim, ficarem juntos são com personagens vilanizados. Outro vacilo está na banalidade cômica de certas situações.

Por outro lado, é um romance britânico, e isso quer dizer que há um charme por trás daquela história, assim como uma trilha sonora antenada e bem coerente. Fora que a previsibilidade aqui, funciona dado o carisma do casal principal. Não se trata das iguarias inglesas eficientes de anos atrás, como Quatro Casamentos e Um FuneralSimplesmente Amor ou até cheias de propriedades como a delícia Bridget Jones, mas distrai bem, mesmo, por vezes, arriscando chafurdar na sacarose.

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