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Resenha: "The Blacklist" – 1º temporada coesa do início ao fim

Quando começou a nova safra de seriados, lá em setembro do ano passado, “The Blacklist” foi um dos que chamou minha atenção e surpreendeu bastante, se mantendo firme na audiência e caindo nas graças do público. Apesar de cada episódio contar uma história, no final, todos faziam parte de um enorme quebra-cabeça. Aos poucos a agente Keen (Megan Boone) foi estreitando os laços com o criminoso Reddington (James Spader), enquanto ele lhe dava mais informações sobre os casos. Mas, surgiram também outros problemas como o possível fato de Tom (Ryan Eggold), marido da Elizabeth, ser um espião. A teoria foi deixada de lado por um tempo. Conforme os vilões foram sendo descobertos, e seus esquemas revelados, aprendemos que na verdade o Reddington é a peça chave para todos os casos. E isso começa a ficar evidente no episódio 09 “Anslo Garrick (no.16)” que foi dividido em duas partes, e é um dos melhores da temporada. The Blacklist Anslo Garrick, junto com uma equipe de mercenários invade a base secreta da CIA onde eles mantém Reddington e iniciam uma guerra. Alguns são mortos durante o processo, ou gravemente feridos como acontece com o agente Ressler (Diego Klattenhoff) que ainda assim consegue se trancar dentro do cubo junto com Red. Do lado de fora, Anslo começa a eliminar um por um até que Ressler abre a porta e entregue Red. Nesse meio tempo, Liz se infiltra na base e começa a restabelecer a comunicação para poder pedir por reforços. Garrick, muito irritado, começa a ameaçar Red, que convence Ressler a abrir a porta do cubo e ele então é levado para conhecer a pessoa por trás desse embuste todo. Red é torturado por Anslo, mas resiste bravamente e consegue descobrir que o mandante de tudo é Alan Fitch (Alan Alda), antigo colega de trabalho. Fitch afirma que Reddington não pode ser confiável e que sua ligação com a CIA pode ser prejudicial para muita gente. Felizmente, Red consegue fugir, mas faz ligações para Liz onde afirma estar tudo bem. A agente pergunta se ele é de fato o pai dela, mas ele nega. Dessa forma, a partir de janeiro o seriado dá uma reviravolta e todos os episódios passam a se aprofundar mais e mais nos segredos de Reddington, Liz e Tom. Todos os casos passam a ser mais sombrios, como por exemplo, o episódio 18 “Milton Bobbit (No. 135)”. Enquanto isso, escondido das autoridades, Red continua investigando sobre o informante dentro da CIA para então eliminá-lo, e é quando ele encontra um possível nome: Meera (Parminder Nagra). Ameaçada pelo próprio Reddington, ela começa a pesquisar informações secretas e repassá-las ao criminoso para limpar seu nome. The Blacklist Não demora muito, Reddington encontra o informante dentro da CIA e rapidamente se livra dele, podendo assim voltar a trabalhar com Liz – o que, obviamente, isso não agrada aos chefões nem um pouco. Cada vez mais, Liz passa a desconfiar das atitudes de Tom, principalmente quando uma colega de trabalho dele desaparece misteriosamente. Determinada a desvendar o mistério, Liz passa a seguir os passos do seu marido e descobre o que não queria: ele é realmente um espião e toda a sua vida de casada é falsa. Porém, ela precisa esconder isso ao máximo dele, para conseguir reunir mais provas. À medida que nos aproximamos do final, todas as máscaras começam a cair e Liz, cansada de tudo, resolve dar um basta em sua carreira como agente. Mas, ao decidir isso Reddington será levado para uma prisão isolada do mundo, onde ninguém saberá de seu paradeiro e o bunker secreto da CIA será extinto. Ela então volta atrás e, juntamente com o FBI, decide ir atrás do verdadeiro culpado por tudo: a mesma pessoa que tem perseguido Reddington por todo esse tempo e também responsável por ter empregado o Tom. The Blacklist “The Blacklist”, num todo, é um excelente seriado. Na segunda metade da temporada em diante não há um único episódio ruim ou criado para encher linguiça, o que convenhamos, é excelente e difícil de conseguir. Talvez a grande vantagem não seja descobrir quem fez o quê, mas sim, porque o fizeram. Desde o princípio a grande questão era: seria Reddington o pai biológico de Liz? E a resposta sempre foi óbvia: sim, ele é pai dela. O que nunca soubemos é a razão pela qual ele continua achando necessário esconder isso dela. O que acabamos descobrindo nos dois últimos episódios – uma simples questão de proteção, para ele e para ela. Renovado para uma segunda temporada, resta saber se o criador, Jon Bokenkamp, irá manter o mesmo nível da primeira temporada. Destaque para os episódios:  15 “The Judge (no.57)” com participação especial de Dianne Wiest, o 16 “Mako Tanida (No. 83)” e o 19 “The Pavlovich Brothers”.

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