Serial Readers: Me dê um “H”, me dê um “E”, me dê um “L”…. Hellcats!

O quê se pode esperar de um seriado centrado em um grupo de cheerleaders? Muita intriga e competitividade? Garotas fúteis em busca de caras bonitos? Mas não é nada disso que Hellcats passa para gente. No primeiro episódio, conhecemos Marti, uma estudante de Direito que vê sua bolsa de estudos indo por água abaixo, até descobrir que há uma opção para torcedoras e, incrível, uma vaga a ser preenchida. Mesmo com um mal começo e meio a contragosto, Marti se encaixa perfeitamente na equipe e passa a morar na CheerVille.

O seriado não é muito profundo (pois é feito para jovens, eu chutaria adolescentes, mas a história se passa na Universidade), mas não aposta apenas na futilidade para desenvolver as histórias. Problemas familiares, como a mãe meio maluca de Marti que sempre atrapalha tentando ajudar, ou a família super-católica de Savannah, que a rejeita por ela ter largado a faculdade cristã. Nem todos são ricos e bem sucedidos na história como em Gossip Girl. O dinheiro sempre aparece como um probleminha a ser resolvido em Hellcats.

A personagem de Ashley Tisdale (de High School Musical), Savannah, me surpreendeu, pois é uma moça ingênua, porém determinada que sai da asa da família extremamente religiosa, abandona a faculdade cristã, para ser independente. Tudo isso sem largar sua paixão: ser líder de torcida. Marti, por sua vez, entra de corpo e alma na equipe, mas tem que conciliar o curso de Direito com os treinos de Hellcats. Como eu disse, nada muito profundo, mas rola de assistir como um seriado guilty pleasure (esses que assistimos meio com vergonha de assumir).

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