Seguindo com a idéia de Paris, Eu Te Amo, diversos diretores e roteiristas se unem para declarar amor à Big Apple, num filme poético.
A noiva judia que fantasia com o mercador de diamantes indiano, uma casal na expectativa de uma relação após a primeira transa, estranhos obrigados a dividir o táxi, um adolescente virgem levando uma estranha ao baile de formatura, um compositor obrigado a ler dois livros enormes em pouco tempo, um pintor fascinado por uma jovem chinesa, um casal de idosos andando em ritmos diferentes… todos ligados pelas imagens de uma cineasta que anda pela cidade com sua câmera na mão.
O ganho está justamente aí. Não temos mais pequenos curtas com a cidade no fundo. Temos pequenas histórias interligadas, que se apresentam em meio a paisagem tão comum ao cinema. O Empire State Building, o Lincoln Center, a Grand Central Station, a Times Square… tudo tão familhar, mas também tão novo, graças aos ângulos íntimos que vão desnudando a cidade, apresentando as histórias como uma coisa orgânica. É como um passeio, onde lugares e pessoas vão passando, mostrando a diversidade que faz de Nova York a capital do mundo (e destino preferido de meteoros, alienígenas, diabos de Prada e do cinema em geral).
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