A Síndrome de Burnout perpassa esses medos e receios referentes ao desemprego, à desorientação social, ela mexe com a relação que o indivíduo dá ao futuro, ao sustento familiar, são grandes causadores de decepções. É muito maior do que apenas as nomenclaturas. A síndrome balança seu centro de apoio, seu papel social, seu rumo. Como lidar com as contradições da Vida e as do mercado de trabalho se elas parecem água e óleo? Em paralelo, no caso. Como assistir uma palavrinha chamada Burnout lapidando seu meio de convívio, minando a pessoa que você é? Água e óleo na melhor das hipóteses se transforma em margarina!
O indivíduo continuamente submetido ao Sistema, o indivíduo com baixa realização profissional, o dia a dia instável. Decepções, inseguranças, sentimentos de pequenez, a não presença de forma convicta na própria vida, na família que criou ou a que já tem. Esse descompasso faz a mente ir longe, ou se encher de pensamentos intrusivos, sem saber em qual direção ir. Na clínica psicoterapêutica, temos muitos casos de pacientes completamente perdidos em suas escolhas, uns dizendo “o que eu estou fazendo aqui?”, ou “eu quase mudei de emprego, mas não fiz. Agora nem tenho tempo nessa correria!” São avisos recorrentes, como as responsabilidades da casa, as contas que não param. Quantos desses pensamentos intrusivos não passam pela cabeça, sinais da não significância frente ao coletivo e sobre você mesmo, quantos você tem? Eles têm aumentado? Esse sentimento de irrelevância da Síndrome de Burnout confunde os pacientes.

Mas por quê? Porque não fazer a diferença é algo perigoso e que demanda a iniciativa! Porque para um futuro deve haver uma perspectiva. Ainda assim, não é interessante que essa perspectiva seja fincada em atos intempestivos, sobre a visão não-ideal do mundo que o cerca. Sua realidade psíquica e o seu ambiente precisam ser ideais, os melhores para você, caso contrário o desequilíbrio disso causa o adoecimento psíquico, e muitas vezes esse adoecimento psíquico atravessa a linha e cria as mais variadas doenças autoimunes no corpo. O psiquismo é bem criativo, vocês podem imaginar! Te parece difícil?
Um policial tenta deter as atitudes violentas de William Foster, um homem de meia-idade estressado, que está desempregado e em processo de divórcio. Frustrado com o trânsito, o homem fica enfurecido, quando seu carro quebra em um engarrafamento gigante em uma das rodovias da área de Los Angeles.
Assista ao trailer de “Um dia de fúria” (1993, direção de Joel Schumacher)








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