Para marcar os 25 anos de atuação do Polo Cultural no cenário artístico da cidade de São Paulo, será apresentado para convidados o espetáculo Travessia, no dia 7 de novembro, terça-feira, às 19 horas, no Itaú Cultural. A convite da criadora do Polo, Eneida Soller, o ator e palhaço Hugo Possolo concebeu um espetáculo de variedades calcado na diversidade de linguagens, característica da produtora, reunindo música, dança, circo, teatro e literatura.
A atriz Mel Lisboa interpreta um mosaico de textos, entre outros, de Ítalo Calvino, Maria Carolina de Jesus, Pagu, Becht, Caetano Veloso e Oswald de Andrade. Entre as músicas, números curtos e intervenções, o roteiro do espetáculo, formatado em blocos, transita pela temática da trajetória e retrata a expansão do Polo Cultural, nascido na zona Norte para atuar com arte e cultura por toda a cidade.
A banda Bolero Frik toca canções da cultura popular e do universo MPB. A poeta Débora Garcia, do Sarau das Pretas, revela o significado da arte periférica no centro da cena. A linguagem popular ganha espaço nos números circenses de Marina Soveral, na Lira, e de Cafi Ota, nos monociclos e malabares. Vindo do grupo Jogando no Quintal, o palhaço Nando Bolognesi dialoga com a plateia sobre o significado da expressão de um artista PcD pelo olhar da palhaçaria.
Com duração de 55 minutos, o espetáculo traz, ainda, vídeos e homenagens, entre eles ao empresário Antonio Carlos Koch, o presidente da Fundação Itaú, Eduardo Saron, e Glorinha Baungart (Grupo Center Norte). “Travessia leva o público, por meio da poesia de várias artes, a mostrar o fluxo, a grande correnteza de arte que o Polo esparramou pela cidade”, comenta o diretor sobre o conceito da homenagem.
Sobre o Polo Cultural
Central de criação e inovação no cenário artístico-cultural, o Polo Cultural realiza projetos em várias áreas de expressão artística – música, literatura, humor, artes cênicas, ação educacional. Em 25 anos de estrada, traz no portfólio mais de 150 eventos desenvolvidos nos âmbitos municipal, estadual e federal. De festival de literatura em livrarias de rua (Arena da Palavra) a oficinas de capacitação em jornalismo cultural para criadores de conteúdo (TV Cidade Cultural), passando pelos shows do Jam Brasil, o concurso de poesias do projeto Tâmaras e as Batalhas de Slam, o Polo selou importantes parcerias com a iniciativa privada, entre elas, com Itaú, Amazon e Meta. Desde sua criação em 1998, o Polo Cultural passou por uma transformação significativa para alcançar seu posicionamento atual. Iniciando como um grupo de artistas independentes em busca de visibilidade e oportunidades, o Polo desenvolveu-se ao longo dos anos para se tornar uma força impulsionadora do empoderamento artístico. Nos últimos anos, a empresa expandiu seus projetos e parcerias estratégicas, visando ampliar o impacto na sociedade. “Acreditamos que a arte tem o poder de provocar mudanças e promover a inclusão e a diversidade”, afirma Eneida Soller, presidente do Polo. “Com o apoio de artistas, patrocinadores e colaboradores, estamos construindo um legado de transformação cultural. Continuaremos avançando, explorando novas formas de expressão e impulsionando uma sociedade mais criativa e vibrante”, afirma Marcelo Sollero, diretor do Polo.
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