A divisão da personalidade em mais de uma, criando um indivíduo instável e estranho à sociedade e a ele mesmo, configura o famoso caso clínico denominado “transtorno dissociativo de identidade”. Não bastasse apenas esse problema psiquiátrico, a Arte incorporou a seus personagens e cenários a psicose: hábitos e ações fora de uma consciência de realidade normal, aceitável.
Vejamos alguns filmes que desenvolveram enredos baseados nisso:
Psicose (1960 – Alfred Hitchcock)
Um ícone do inema de suspense e de legado noir. Traz a investigação de desaparecimentos de hóspedes de um motel pertencente a um estranho homem e sua nunca vista, mas ouvida, mãe. A cena do esfaqueamento na banheira, como a revelação da identidade do assassino, tonaram-se exemplos e motivos de catarses para os espectadores.
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Janela Secreta (2004 – David Koepp)
Mort Rainey (Johnny Depp) isola-se para escrever um livro. Acaba por ser alvo de uma investigação de assassinatos. O criminoso também assombra o escritor. Inspirado em obra de Stephen King – Secret Window, Secret Garden. No fim, o jardim possuía todos os segredos.
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O Operário (2004 – Brad Anderson)
Trevor desenvolve uma paranoia de perseguição e alucinações para com a sua pessoa, além de insônia e perda de peso gradualmente. Ele vive fora da realidade, e a resposta está em algo esquecido e escondido em sua trajetória.
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Moon (2009 – Duncan Jones)
Sam esquece dos momentos em que coisas importantes acontecem com ele, acordando depois do acontecido. Isso durante uma missão na lua para uma empresa. Sua nave conta com uma inteligência artificial que escode alguma coisa dele, sobre ele. A sugestão do transtorno de personalidade colide com temas fáceis da ficção científica.
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Cisne Negro (2010 – Darren Aronofsky)
O trilher psicológico de Aronofsky se baseia no conto do escritor realista russo Fiodor Dostoievsky, O Duplo, e no balé clássico de repertório, O Lago dos Cisnes. Conflito interno é marca da produção.
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