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Festival do Rio: “Bombástica” é um documentário pronto para virar cinebio

O documentário dirigido por Alexandra Dean, “Bombástica: A História de Hedy Lammar” traz uma história que parece estar pronta para ser adaptada para um longa-metragem ficcional, pois tem tudo que um filme digno de ser lembrado para o Oscar precisa. teta-se da trajetória de uma atriz pouco lembrada atualmente, envolvida em tramas da Segunda Guerra Mundial, problemas familiares e que acaba esquecida e pobre nos seus últimos dias. Inclusive, no próprio documentário, já aparece uma atriz preparada para o papel, Diane Kruger (Bastardos Inglórios) que tem a beleza e o sotaque alemão da protagonista.

A história nos mostra a vida da bela atriz austríaca que foge do marido, um industrial de armas que negociava com o Terceiro Reich, e acaba sendo descoberta pelo dono da MGM, Louis B.Mayer. Começa então uma carreira de sucesso, tendo a sua beleza como elemento marcante, tanto que as personagens Branca de Neve e Mulher-Gato são inspiradas em seus traços. Na filmografia de Hey estão filmes como “Sansão e Dalila”, “Argélia e Demônio do Congo”.

O que há de mais incomum em sua história, era o fato de ela ser uma inventora em suas horas vagas. Durante a guerra, ela tenta ajudar a força combatente, criando um equipamento que mudava constantemente as frequências do rádio, facilitando o acerto de torpedos americanos nos submarinos alemães. Ela apresenta sua patente para a Marinha, que rejeita a ideia, mas mantém essa patente durante anos. Esse descoberta foi usada anos depois pela marinha em seus equipamentos militares. E hoje, a partir dessa ideia, foi a porta de entrada no uso de tecnologias atuais como wi-fi e bluetooh.

Como sua patente nunca foi reconhecida pela marinha, ela nunca recebeu dinheiro pela sua invenção, hoje avaliada em 30 milhões de dólares. Como várias exemplos de atrizes reconhecidas pela beleza, Hedy não teve um final feliz.

Cotação: Muito Bom

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