2XKO: Riot chegando de voadora na cena dos jogos de luta

A Riot Games não está pra brincadeira. Depois de anos dominando o cenário competitivo com League of Legends e Valorant, agora ela mira direto no coração dos fighting games com 2XKO — e, sinceramente, o impacto já é sentido. O jogo ainda está em fase de testes, mas o que já foi mostrado é suficiente…


A Riot Games não está pra brincadeira. Depois de anos dominando o cenário competitivo com League of Legends e Valorant, agora ela mira direto no coração dos fighting games com 2XKO — e, sinceramente, o impacto já é sentido. O jogo ainda está em fase de testes, mas o que já foi mostrado é suficiente pra deixar claro: vem coisa grande por aí.

Mesmo sem os tradicionais comandos de “meia-lua” ou “c pra frente” que marcaram gerações, 2XKO entrega uma jogabilidade acessível sem sacrificar profundidade. Os comandos são simples, mas os combos… ah, os combos! Eles têm aquele equilíbrio raro entre causar estrago com pouco treino e permitir, pra quem quiser se aprofundar, execuções mais complexas e técnicas. É o tipo de sistema que respeita tanto o novato quanto o veterano.

Outro ponto que chama atenção é o tratamento dado aos projéteis. Esqueça os “socos voadores” genéricos — aqui, cada personagem tem uma abordagem estilizada e única, com efeitos visuais e mecânicos que tornam as interações muito mais ricas. Isso abre espaço pra uma exploração criativa de combinações e estratégias que vão além do óbvio.

Mas o que realmente me fisgou foi o modo multiplayer. A possibilidade de jogar em duplas, seja dois contra dois ou dois contra um, adiciona uma camada de cooperação e caos que poucos jogos do gênero ousaram explorar. E o melhor: cada jogador controla um personagem, o que transforma a dinâmica em algo muito mais orgânico e divertido. Claro, quem quiser jogar solo pode assumir os dois bonecos, e há várias configurações de assistência — incluindo o modo Colossal, que te deixa mais forte, mas elimina completamente o suporte do parceiro. É uma escolha estratégica que muda o ritmo da partida.

Essa flexibilidade de modos e estilos de jogo é um dos grandes trunfos de 2XKO. Você pode se juntar com um amigo e desafiar duplas ou jogadores solo, criando combos insanos e, claro, algumas desavenças no meio da bagunça — porque nada une (ou separa) mais do que um bom jogo competitivo.

E aí vem o ponto que talvez incomode os gigantes do gênero: o jogo é gratuito. Isso mesmo. Enquanto SNK e Capcom seguem apostando em franquias consagradas com preços cada vez mais salgados, a Riot chega com um modelo que democratiza o acesso e ainda entrega qualidade. É como se tivessem misturado o DNA de BlazBlue, Guilty Gear e Marvel vs. Capcom, e jogado tudo num caldeirão com tempero próprio.

Claro, nem tudo são flores. Os preços de cosméticos e conteúdos extras podem assustar no começo, mas isso não apaga o potencial competitivo e o impacto que 2XKO já está causando. A aposta é clara: revitalizar a cena de jogos de luta e atrair uma nova geração de jogadores — sem esquecer dos veteranos que querem algo novo, mas com respeito às raízes.

Se a Riot continuar nesse ritmo, não vai demorar pra vermos 2XKO nos grandes palcos, com torneios fervorosos e uma comunidade vibrante. E sinceramente? Já passou da hora de termos um novo queridinho no ringue.

2XKO

2XKO
8 10 0 1
Nota: 8/10
Nota: 8/10
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