Crítica: Transformers: O Início

“Transformers: O Início” marca um novo capítulo na icônica franquia dos robôs metamorfos, desta vez apostando em uma animação para agradar tanto aos fãs antigos quanto aos novos espectadores. Dirigido por Josh Cooley, conhecido por seu trabalho em “Toy Story 4”, o filme explora as origens do conflito entre Autobots e Decepticons, oferecendo uma nova história de origem para os fãs da franquia.

Um dos aspectos mais positivos de “Transformers: O Início” é a sua animação de ponta. A atenção aos detalhes é impressionante, desde o design dos personagens até os cenários exuberantes de Cybertron. A animação em 3D consegue ser envolvente, proporcionando uma experiência visual bem melhor que os filmes confusos de Michael Bay.

Transformers: O Início

Diferente também das produções live-action anteriores, este filme consegue transmitir uma profundidade emocional significativa. A relação entre Optimus Prime (dublado por Chris Hemsworth) e Megatron (dublado por Brian Tyree Henry) é explorada com complexidade, mostrando-os como amigos antes de se tornarem inimigos mortais. Um belo trabalho de direção de Josh Cooley, conseguindo equilibrar nostalgia sem perder um frescor para cativar novos fãs.

Apesar de seus muitos méritos, nem tudo são flores. “Transformers: O Início” sofre com um ritmo irregular em alguns momentos com cenas de ação que se estendem além do necessário, enquanto outras partes da história poderiam ter sido mais desenvolvidas — porém vale lembrar que se trata de uma animação voltada ao público infantil.

Transformers: O Início

Embora a relação entre Optimus e Megatron seja bem explorada, outros personagens importantes, como Elita-1 (dublada por Scarlett Johansson) e Bumblebee, não recebem o mesmo nível de atenção.

“Transformers: O Início” é uma adição bem-vinda à franquia, oferecendo uma história de origem que combina ação e animação de alta qualidade. Se este é o futuro da franquia, é um grande acerto.

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