O que há de melhor e pior em “Beatles: Get Back”?

Já se passou mais de uma semana do lançamento oficial dos três episódios do documentário Get Back, dos Beatles, dirigido por Peter “Senhor dos Anéis” Jackson.

Com isso, já foi possível ver e rever as mais de 6h de material e é possível escrever sem se preocupar com spoilers. Afinal, segundo a Disney, 154,8 milhões de pessoas já assistiram ao documentário.

Menos sombrio

Como não poderia de ser, todos os episódios trouxeram uma narrativa nenos sombrio do que aquela apresentada na versão original do filme Let it Be.

Porém, isso não era uma tarefa das mais difíceis — esperamos que uma versão restaurada seja lançada junto com o box que deve trazer uma edição estendida da série disponibilizada no Disney+.

Muito material inédito e emoção garantida

O filme Let it Be tinha menos de duas horas de duração e o novo Get Back tem mais de seis horas. Isso significa que a maior parte do material apresentado é inédito para fãs de qualquer nível de conhecimento.

Ou seja, a emoção é garantida para todos!

Ainda é importante lembrar que todo o material filmado (mais de 50 horas) e gravado (mais de 150 horas) ficou guardado por 50 anos nos arquivos da Apple (a dos Beatles, e não a de Steve Jobs) passou por uma meticuloso trabalho de restauração.

O melhor e o pior de cada episódio

Dito isso, vamos ao que pode ser considerado o melhor e o pior da série.

Parte 1: Twickenham

Prós:

 

Contras:

 

Parte 2: Apple

Prós:

Contras:

Ver que os Beatles nem sempre se cercavam de pessoas confiáveis, como o tal Magic Alex, que deveria ter preparado o estúdio de gravação na sede da Apple,

A verdadeira bagunça que foram as gravações.

Parte 3: Show do telhado

Prós:

Contras:

Balanço final

No fim das contas, Jackson mostra uma banda cheia de contradições, que se respeitava e, ao mesmo tempo, já não tinha muita paciência uns com os outros.

Get Back não reescreve a história dos Beatles em janeiro de 1969. Eles não se separaram por causa do projeto, — ainda gravariam o LP Abbey Road e discutiriam planos para mais um single e outro LP — mas já davam mostras nítidas de que o fim estava próximo.

Há muitos outros detalhes que poderiam entrar nessa lista. Deixa sua opinião nos comentário e, quem sabe, não incluímos a sua sugestão no texto.

Personagens “extras”

Além de Mal Evans, já citado anteriormente, dois outros “personagens extras” merecem um destaque: Yoko Ono e Michael Lindsay-Hogg.

Yoko Ono — A “ainda não” esposa de John Lennon foi uma personagem importante e falante durante aquele janeiro de 1969. Porém, na edição de Peter Jackson (provavelmente a pedidos) ela aparece praticamente muda, o que ajuda a tirar o peso da sua influência no mal-estar da banda.

Ponto para todos!

Michael Lindsay-Hogg Get Back

Michael Lindsay-Hogg — Responsável pelas filmagens e a edição do filme Let it Be e de tudo o que vemos no documentário Get Back — se tornou Sir, mas era uma mala sem alça daquelas bem grandes e teve quase todas as suas ideias rejeitadas.

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