Com bons shows, nomes como Maria Rita e Jorge Aragão ficam marcados pelo dia menos iluminado do Palco Sunset
Destaque do festival (para o bem e para o mal) o Palco Sunset teve um sábado (10 de setembro) menos iluminado do que nos dias anteriores.
Embora o público fosse bom desde cedo, a mistura de samba e MPB parece não ter dado a liga que se esperava.
Formado por Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra, o Bala Desejo, primeira atração do dia, mostrou a sua mistura de tudo o que faz parte da MPB, com muitas influências de grupos vocais e um quê de Doces Bárbaros.
Foi, sem dúvida, o show certo para um fim de tarde cinzento.
Depois do Gilsons, quem subiu ao palco foi Maria Rita que entoou canções conhecidas como “O Bêbado e a Equilibrista” e “Cara Valente”.
Foi uma ótima apresentação. Visivelmente confortável no palco, descalça e com um repertório, que teve canções da mãe, Elis Regina, de Clara Nunes, Gilberto Gil e Jorge Aragão, Maria Rita foi responsável pelo melhor momento do samba no Rock in Rio.
Um viva para a ótima banda que acompanhou a campanha.
Uma pena que o público era pequeno durante a sua apresentação.
CeeLo Green faz tributo a James Brown
O produtor musical e rapper norte-americano CeeLo Green fechou as apresentações do Sunset com um misto de canções autorais e um tributo a obra do saudoso “Godfather do soul” James Brown (com a participação de Luísa Sonza em “It’s a Man’s Man’s Man’s World”.
Mas, o que realmente agradou foram as versões de “Get Up (I Feel Like Being a) Sex Machine” e “I feel good”.
Nem mesmo a chuva que caiu durante a apresentação foi capaz de desanimar o artista, embora, mais uma vez, o número de pessoas em frente ao Sunset era menor do que nos dias anteriores.
No fim das contas, o Sunset teve um dia de bom nível musical, mas com um público menor e menos quente (teria sido o tempo nublado e chuvoso?), mas com menos problemas no som do que na noite de sexta.