Diretor da Pixar confirma triste teoria sobre os brinquedos de Toy Story

Uma coisa que sempre intrigou os fãs de “Toy Story”: os brinquedos podem morrer? Claro que não, dirão alguns, afinal são.. brinquedos. Para outros isso é possível. E se fossem incinerados, por exemplo? Essa que é uma das grandes questões metafísicas do universo de “Toy Story” finalmente foi respondida. Ao contrário da crença popular, os brinquedos da animação não são imortais por alguma lei incontestável da magia, os brinquedos de Toy Story podem morrer.

O diretor de “Toy Story 3”, Lee Unkrich, usou o Twitter para definir essa linha particular de investigação filosófica. De acordo com sua análise de especialista, a vida útil de um brinquedo pode se estender indefinidamente enquanto o brinquedo existir, mas no caso de algum tipo de trauma massivo, o brinquedo está oficialmente morto, não importa como você tente despedaçá-lo (via MovieWeb).

“Eles vivem tanto quanto existem”, tuitou Unkrich. “Mas se eles fossem totalmente destruídos? Digamos, em um incinerador? Fim de jogo.”

Em Toy Story, aprendemos que o que dá vida a um brinquedo é uma criança quando brinca com ele e o tem como amigo. Mesmo depois que a criança o deixa, ou cresce e se desfaz, sua personalidade individual se mantém intacta. Claro, um incidente de trauma grave que destrói a integridade física do brinquedo pode ser considerado uma espécie de “morte”, mas haveria alguma maneira de remover a natureza essencial do brinquedo de um objeto, relegando-o ao status inanimado? Se, por exemplo, Bonnie arrancasse os olhos de Garfinho e o jogasse de volta no lixo, a natureza essencial de lixo substituiria a natureza essencial do brinquedo necessária para a consciência? Provavelmente nunca saberemos pois, apesar de lidar (até muito bem) com temas sombrios, Toy Story dificilmente abordará a morte de forma explícita, seja na franquia de filmes ou em algum derivado.

O final de “Toy Story 4” em tese inviabiliza uma nova aventura, mas ao mesmo tempo deixa a porta aberta para continuações infinitas. Quem sabe essa questão da finitude dos brinquedos não é oficialmente explicada no cânone mais adiante?

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