Entre os dias 20 e 30 de agosto de 2020, pela primeira vez, o Festival Ecrã acontecerá no formato online devido à pandemia de Covid-19.
O Festival traz mais de cem obras entre filmes, instalações e performances com acesso gratuito que serão acompanhados de mesas redondas, lives e sessões especiais.
Entre os destaques estão a estreia mundial de Prazeres Circunstanciais do diretor americano Lewis Klahr, Não Haverá Mais Noite de Eléonore Weber, selecionado para o Cinéma du réel 2020, Gerações de Lynne Siefert, selecionado para o Festival de Berlim 2020, Meu Pretzel Mexicano de Nuria Gimenez e Não Há Lado Sombrio de Erik Negro, ambos selecionados para o último festival de Rotterdam.
O Documento Giverny (Canal Único) de Já’Tovia Gary, selecionado para a última edição de Locarno e Ariadne de Jacky Connolly, filme produzido em machinima e selecionado para o Festival de Milão, também compõem a programação.
Diretores que já passaram pelo evento retornam este ano. É o caso de James Benning com Telemundo, filme em que, junto à atriz Sofia Brito, o diretor analisa a barreira da linguagem. Brito também fez um filme sobre seu tempo com Benning, 中孚 61. A Verdade Interior, que também estará no ECRÃ. Ambos foram exibidos no DocLisboa. J.P Sniadecki volta ao festival com seu novo filme, A
Forma do que Está por Vir, selecionado para o CPH DOX 2020, co-dirigido por Lisa Malloy; Raul Perrone volta com 4lguns Pibxs, filme que fará estreia mundial no 4° Ecrã e foi produzido durante a pandemia. O novo trabalho de Ben Rivers, Estratos Fantasmas, selecionado para o FID Marseille, também compõe a seleção oficial. O diretor Peter Azen retorna ao ECRÃ com Calidris, direto do Festival de Munique, e o preservador cinematográfico Stephen Broomer apresenta seu novo longa A Viagem Fantasma. O ECRÃ também apresenta Estático Após o Verão, último longa-metragem do jovem e prolífico realizador Eli Hayes, falecido no último mês de maio.
Entre os curtas-metragens a seleção segue forte com Monstro Deus, de Agustina San Martín, exibido no último Festival de Cannes. Potência Bruta faz estreia latina no Ecrã e é dirigido por Pierre-Luc Vaillancourt, que também volta ao Festival após a incrível experiência no segundo ECRÃ de O Cavaleiro das Ruínas; Daltônicos, de Ben Russel, estará nesta quarta edição após a exibição em Locarno. Também do DocLisboa, do aclamado Billy Woodberry, Uma História da África faz sua estreia nacional durante o Festival ECRÃ, após a exibição no Festival de Berlim. Shon Kim, que no ano passado teve um curta da série Bookanima adaptado para um formato de instalação, volta com outro da mesma série, desta vez homenageando Andy Warhol em Bookanima: Andy Warhol. E apresentamos também A Correnteza X, de Hiroya Sakurai, que ganhou o prêmio de melhor curta experimental no Festival de Venice.
Entre os destaques nacionais do cinema estão É Rio e Rocha, Negro Leo de Paula Gaitán, exibido na última Mostra de Tiradentes. Também de Tiradentes, estão no 4° Festival Ecrã Sofá, de Bruno Safadi, Sertânia, de Geraldo Sarno, Cavalo, de Rafhael Barbosa e Werner Salles, e o curta-metragem Pattaki, de Everlane Moraes. O festival também traz estreias de filmes nacionais como os longas Passou, de Felipe André Silva; A Densa Nuve, o seio, de Vinícius Romero; os curtas Replay, Céu na Terra, Duas Imagens de Guerra de Julio Napoli, Raquel Monteiro e João Pedro Faro, respectivamente, além de No Olho do Outro, do diretor e crítico de cinema Fábio Andrade.
Apesar do site ser meio esquisito e pouco acessível, a programação completa pode ser encontrada em festivalecra.com.br/programacao.
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