A Warner Bros. está prestes a revolucionar a indústria cinematográfica com uma ousada empreitada: recriar a imagem e a icônica voz da lendária cantora francesa Edith Piaf usando inteligência artificial. A notícia já agitou os bastidores de Hollywood, despertando tanto entusiasmo quanto preocupações éticas.
A chave para esse projeto ambicioso é a ferramenta VALL-E, desenvolvida pela Microsoft. Essa IA é capaz de imitar vozes existentes com base em apenas três segundos de amostragem. Imagine a possibilidade de trazer de volta à vida artistas que já partiram, permitindo que suas vozes ecoem novamente nos cinemas e nas trilhas sonoras.
O uso da inteligência artificial para recriar vozes de pessoas falecidas levanta questões profundas e complexas. Por um lado, é emocionante pensar que poderemos ouvir novamente os timbres únicos de artistas como Edith Piaf. Por outro lado, há preocupações éticas, como obter o consentimento de alguém que não está mais vivo?
A autenticidade artística também precisa ser preservada. A voz de um artista é uma parte essencial de sua identidade. Recriá-la artificialmente também pode diminuir a autenticidade, mas ainda é cedo para julgar.
“Piaf” além de recriar a voz da eterna cantora, também será utilizada para recriar visualmente e animar o filme. Vale aguardar para ver como esta ousada proposta se desenrola.