Há quem diga que a febre Harry Potter está diminuindo, gostaria que as pessoas que acreditam nisso me explicassem então o porquê de eu ter chegado ao cinema as 15:30hs e todas as sessões para aquele dia já terem sido esgotadas.
Harry Potter e o Enigma do Príncipe chegou aos cinemas brasileiros essa semana, dia 15 de julho para ser mais exato e apesar de não ter a ambição de reacender por completo a febre, o filme chega mais com cara que o primeiro capítulo para a trilogia final. Pois como muitos devem saber, Harry Potter e as Relíquias da Morte será dividido em duas partes.
Esse filme é o mais próximo do livro junto com Harry Potter e a Ordem da Fênix, ambos dirigidos pelo talentoso David Yates. Apesar de talentoso e competente, Yates peca em uma passagem importante do livro, o final.
Tudo bem que sabemos que é muito difícil levar para as telas de cinema todo um livro nos mínimos detalhes, por isso leves mudanças são feitas no roteiro e em Enigma do Príncipe – Yates acrescentou uma cena que apesar de não haver no livro, ficou perfeita no decorrer da história. Mas infelizmente ele errou feio no final.
Enquanto que no livro temos uma sucessão de lutas ferozes e uma morte dramática, no filme tudo acontece rápido demais e sem emoção nenhuma! Gosto muito do Daniel Radclife, mas ele é péssimo ao fazer performances dramáticas.
Apesar do final deixar a desejar, o filme como um todo é muito bom e as sacadas amorosas que Yates inseriu no filme são ótimas, o que sempre demonstra que a medida que os personagens vão crescendo e amadurecendo, novas situações vão surgindo e se não fosse por Ruppert Grint, que interpreta Rony Weasley com toda sua graça, caras e bocas, Harry potter e o Enigma do Príncipe poderia até ser considerado um filme dramático.