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IMS realiza retrospectiva de Stanley Kubrick no Rio

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Para os cariocas que lamentam profundamente não terem recebido em sua cidade a exposição Stanley Kubrick, que fica até amanhã no Museu da Imagem e do Som em São Paulo aí vai um consolo: O Instituto Moreira Salles está realizando, até o dia 26, uma retrospectiva do cineasta desde seu primeiro filme longa metragem, “Medo e Desejo” de 1953 até “De Olhos Bem Fechados” de 1999. A mostra ainda inclui “A.I.- Inteligência Artificial”, filme póstumo realizado por Steven Spielberg sobre o roteiro deixado por Kubrick em 1986, já com intuito de ter o criador de E.T. na cadeira de diretor.
Todos os filmes estarão em cópias digitais restauradas como na última Mostra de Cinema de São Paulo. Os desfalques em relação ao programa da mostra paulista ficam por conta da ausência dos mini documentários “Flying Padre”, “Day of the Fight”, ambos de 1951 e “The Seafarers” de 1953, além do documentário “A Life in Pictures”, narrado por Tom Cruise, um belo estudo sobre o conjunto da obra do cineasta, indispensável para iniciantes e saboroso para fãs.

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Stanley Kubrick nasceu em Nova York, apesar de ser um mau aluno na escola, era considerado uma criança muito inteligente para a idade. Aos treze anos ganhou uma câmera do pai e desenvolveu seu talento para fotografia. Isso o levou a se tornar um fanático também por cinema e logo começou a realizar mini documentários até estrear como diretor de longa com Medo e Desejo, de 1953. Após a conturbada produção de “Spartacus”, em que se desentendeu com a produção e com o astro Kirk Douglas, Kubrick se mudou para Londres, se exilando do esquemão hollywoodiano. Daí surgiriam suas obras primas como “2001: Uma Odisséia no Espaço”, que influenciou de Star Wars à canção Space Oddity de David Bowie, o polêmico “Laranja Mecânica’, que fora vetado em várias partes do mundo (inclusive no Brasil, onde a fita, de 1971, só foi liberada em 1978 e ainda) por conta de sua violência e cenas de sexo, Barry Lyndon e sua iluminação feita a base de velas e “Nascido para Matar”, que levou sete anos para ser concluído.

A mostra é uma excelente oportunidade para aqueles que não conhecem, ou não conhecem a fundo, a carreira do cineasta, e para os amantes mais ardorosos de seus filmes conferirem os clássicos onde merecem serem vistos: na tela grande em uma sala escura.

Confira a programação aqui http://ims.uol.com.br/Mostra-Stanley-Kubrick/D1328

 

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